Em reunião da comissão de empresas e o BB realizada na última quarta feira (22/7), o banco foi enfático ao relatar que o comunicado direcionado aos gestores foi mal interpretado, que em momento algum a orientação foi o retorno total e irrestrito dos trabalhadores que coabitam aos postos de trabalho e, ainda, que é de alçada do gestor da agência e de acordo com a demanda de trabalho.

Entendemos que os trabalhadores dos escritórios exclusivos e da grande maioria das agências estilo, trabalham única e exclusivamente pelo telefone,  sendo incoerente e sem justificativa a convocação desses trabalhadores.  Quanto às agências, o atendimento foi mantido e a demanda de trabalho distribuída entre “home office” e presencial satisfatoriamente durante todo esse tempo, preservando a saúde dos trabalhadores e de seus familiares que pertencem ao grupo de risco.

Lembramos que o “home office” foi concedido aos trabalhadores do grupo de risco e aos que coabitam com pessoas do grupo de risco devido ao estado de emergência e calamidade pública decretada em todo o país e essa situação não mudou.

Temos uma média de mais de 1000 mortos todos os dias, somos o segundo país no mundo com o maior número de infectados e não existem dados que justifiquem esse movimento aplicado pelo banco nesse momento.

Consideramos uma enorme irresponsabilidade do Banco, que por sua vez transferiu a responsabilidade aos gestores das agências.

Dessa forma, fica aqui registrada a total responsabilidade dos gerentes gerais pela saúde dos trabalhadores e de seus familiares que por consequência dessa ação descabida e inconsequente venham a ser infectados.

O Sindicato dos Bancários de Santos e Região indica que toda e qualquer decisão seja tomada com respeito à vida de seus trabalhadores e familiares e seja coerente com a real necessidade da exposição em tempos de pandemia.