Lute Bancário!
O emprego bancário vai acabar?
Seminários regionais e encontros nacionais aprovam estratégias de luta para enfrentar redução da força de trabalho, impactos de novas tecnologias e privatizações
A semana passada e o final de semana foram marcados pelos encontros e congressos dos trabalhadores de bancos privados e públicos. Os eventos realizados por meio digital se deram ante a mais dura conjuntura política, econômica e sanitária da história do país.
E é neste contexto, que bancários do Bradesco, Itaú, Santander, Banco Mercantil do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros debateram os ataques do Governo Bolsonaro à categoria, aos demais trabalhadores e aprovaram propostas de estratégias de luta em defesa da vida; proteção dos empregos e direitos; o desafio da redução de bancários em função dos bancos digitais e fintechs e a contratação de empregados de outras categorias, com salários mais baixos e trabalho ainda mais precário, sem a cobertura da Convenção Coletiva de Trabalho; melhores condições de saúde e de trabalho para todos, com fim das metas abusivas e do assédio moral, inclusive para quem está em teletrabalho.
E, nos bancos públicos, os bancários enfrentam também os ataques aos fundos de pensão e aos sistemas de saúde dos funcionários de estatais, além do projeto de privatização do ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes.
O “Fora, Bolsonaro” foi uma unanimidade nos encontros para o enfrentamento aos ataques dos direitos dos trabalhadores. Como a história já demonstrou, só a unidade e a mobilização da categoria poderão garantir a vitória dos bancários. Os próximos passos da campanha é a 23ª Conferência Nacional nos dias 3 e 4 de setembro.
Se a categoria se mobilizar, não vai não! Participe da
campanha nacional
Fonte SEEB do RJ
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias
Atualizado em: 10 de agosto de 2021