Não à Precarização!
O inferno não é o limite para o Banco do Brasil
A reestruturação anunciada pela direção do banco, com mais de 400 agências fechadas e com milhares de pessoas prejudicadas com a perda de função/comissão deixou todos os funcionários em um inferno astral de incertezas e medo. Quando se imaginava que nada poderia piorar, inicia-se o processo para a recolocação daqueles que perderam suas comissões.
Embora o banco tenha criado regras para que o processo seja o menos traumático possível, eis que regionais e gestores começaram a usar este momento de fraqueza dos funcionários para aterrorizá-los ainda mais, chantageando-os para que produzam e assim garantam a sua comissão na função, jogando no lixo todo o regramento criado para este processo.
Mas o pior disso tudo é que não há um mínimo de bom senso e respeito com os trabalhadores, pois criam falsas expectativas, levando-os a correr atrás de entrevistas para concorrência sem amparo algum no regramento. É o caso de uma agência onde um gerente de relacionamento perdeu a função e um outro aderiu ao PEAI. Pela regra, a pessoa que perdeu a função deveria ser nomeada na vaga daquele que se aposentou, já que se trata da mesma unidade. No entanto, orientado pelo regional, o gestor está agendando entrevistas com funcionários de outras agências, gerando toda uma falsa expectativa, pois a vaga deve ser atribuída à funcionária da própria agência.
Se o caso deste exemplo, que é o mais simples e de fácil solução, está sendo usado para aterrorizar, imaginem o que não vai acontecer com as tais concorrências para outras agências, onde o número de inscrição passa de cem pessoas por vaga!
É de suma importância que os funcionários denunciem ao sindicato qualquer tipo de irregularidade ou de apadrinhamento por parte de representantes do banco.
Fonte Seeb Jundiaí
Postado por Fabiano Couto em Notícias
Atualizado em: 29 de dezembro de 2016