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OMS mantém covid-19 como pandemia. ‘Não é hora de baixar a guarda’
Apesar da queda recente no número de casos e mortes, entidade decidiu que infecção pulmonar causada peno coronavírus segue sendo “Emergência de Saúde Pública”
O comitê de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu manter a classificação da covid-19 como pandemia. Por unanimidade, entidade declarou que a doença continua a ser uma “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional”. “Não é o momento de baixar a guarda” disse o presidente do comitê, Didier Houssin, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (13) em Genebra.
De acordo com boletim da OMS, o número de casos de covid segue caindo pela terceira semana consecutiva. Entre 4 a 10 de abril, a queda foi de 24%, na comparação com a semana anterior. Da mesma forma, o mortes tiveram queda de 18% no mesmo período.
Houssein disse, no entanto, que a circulação da doença ainda está “muito ativa”, e a mortalidade segue “elevada”. Além disso, ele destacou que o vírus evolui “de maneira imprevisível“. “Não é o momento de relaxar a respeito deste vírus, nem de descuidar da vigilância, dos testes e dos relatórios. Nem de relaxamento nas medidas sociais e de saúde pública, nem de renúncia na vacinação”, ressaltou.
Nesse contexto, a OMS manteve a meta de vacinar 70% das populações de todos os países do mundo até julho deste ano. Na semana passada, a organização alertou que um terço da população mundial ainda não se vacinal. Destes, 83% são africanos.
Por outro lado, a entidade se manifestou contra a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação em viagens internacionais. A comunicação, no entanto, deve ser prioridade dos países, como forma de alertar a população sobre os riscos da doença, bem como combater combater a desinformação e notícias falsas.
Balanço da covid no Brasil
Ontem, quarta-feira (13), o Brasil registrou 163 mortes e 26.924 casos de covid-19, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). O Piauí, no entanto, não divulgou os dados até o fechamento dessa matéria. Assim, a média diária de mortes calculada em sete dias ficou em 133, menor marca desde 14 de janeiro.
Por outro lado, a média de casos semanais, que ficou em 20.515, está praticamente estável nos últimos sete dias. Ao todo, desde o início da pandemia, o Brasil tem 661.656 óbitos e cerca de 30,2 milhões de casos de covid-19 confirmados oficialmente.
No entanto, também nesta quarta (13), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças mantém sinal de ascensão significativa em diversos estados desde o mês de fevereiro.
Na última semana, no entanto, esses números dão sinais de estabilidade, com a formação de um “platô”. Na faixa etária de zero a quatro anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o principal responsável pelos casos de SRAG. No entanto, entre cinco e 11 anos, o vírus da covid-19 segue predominando, juntamente com rinovírus. Para o restante da população, a curva de casos de SRAG mantém sinal de queda na tendência de longo (últimas seis semanas), porém com sinal de estabilidade na tendência de curto prazo.
Escrito por: Tiago Pereira
Fonte Rede Brasil Atual
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias