A direção da Caixa, mais uma vez, enfraquece e descapitaliza o banco público. Foram devolvidos mais R$ 8,350 bilhões dos recursos tomados ao Tesouro Nacional por meio do IHCD (Instrumento Híbrido de Capital e Dívida). A medida penaliza a população, já que o banco perde a capacidade de novos empréstimos, em um momento de carência de renda e necessidade de financiamento a longo prazo.

Outra devolução feita pelo banco, com aval do ministro da Economia Paulo Guedes, ocorreu nos meados de 2019, no valor de R$ 3 bilhões. O prazo para o ressarcimento teria de ser definido por quem tomou o empréstimo, uma vez que os recursos, tomados entre 2007 e 2013, não tinham prazos de vencimento.

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O empréstimo que a Caixa tomou na IHCD possibilitou que o banco ampliasse a carteira de crédito durante a crise financeira, estendendo o papel como agente das políticas públicas dirigidas à população vulnerável economicamente. O recurso é direcionado para investimentos básicos como saneamento, habitação popular e até financiamento de material de construção.

Ao devolver os recursos do IHCD, as áreas sociais do país, como Minha Casa Minha Vida e Fies, ficam paralisadas, prejudicando a população de baixa renda. Sem contar que, para fazer o pagamento, a Caixa precisou vender seus ativos, beneficiando a iniciativa privada.

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