Proposta de 4,29% leva bancários à GREVE

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Proposta de 4,29% leva bancários à GREVE

Depois de exatos 30 dias de negociações, a Fenaban rejeitou na quarta-feira, 22/09, a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010, como o reajuste de 11%. Os bancos apresentaram apenas a proposta de reposição da inflação dos últimos 12 meses, que é de 4,29% segundo o INPC. O Sindicato considera essa postura dos bancos um desrespeito a categoria e convoca todos os bancários e bancárias para a assembleia do dia 28/09 (terça-feira), para a deflagração da greve nacional por tempo indeterminado a partir do dia 29 (Quarta). De acordo com Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, a proposta não reproduz em nada os recordes de lucros dos bancos (R$ 24,7 bilhões no 1º semestre), bem acima de todos os outros setores da economia como as grandes indústrias do petróleo, montadoras automobilísticas, metalúrgicas, de aviação e todas as outras, que estão concedendo de 9% a 11% de reajuste a seus trabalhadores. Por exemplo, os metalúrgicos do Grande ABC, São Paulo, Taubaté e São José dos Campos conquistaram reajuste de 10,81% mais abono de R$ 2.200,00. “Os banqueiros nos empurram para a greve. A categoria já mostrou que está mobilizada nas manifestações pelo país, dia 21”, diz Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato. Agora é Greve. Todos para assembleia do dia 28”, afirma Big. Não deixe que decidam por você, a sua participação é determinante!!! BB e Caixa não propõe nada “A direção do Banco do Brasil não quer negociar pontos como jornada, fim da lateralidade, melhor piso da carreira, fim do descomissionamento por GDC e crescimento horizontal na função, inclusos no item PCCS. Portanto agora é GREVE a partir do dia 29 contra a intransigência do BB”, afirma Eneida Koury, Secretaria Geral do Sindicato e funcionária do BB. A Caixa Econômica Federal, seguindo a Fenaban e o BB, não apresentou nenhuma proposta na quarta rodada de negociação, realizada dia 23. Na verdade se limitou em apresentar um documento, onde afirma que irá cumprir as cláusulas econômicas da Fenaban e renovar algumas do atual aditivo ao acordo coletivo. >> As principais reivindicações são: 11% de reajuste salarial. Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente. PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos. Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá. Previdência complementar em todos os bancos. Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o fim das metas, do assédio moral e da falta de segurança. Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações. Mais contratações para acabar com a sobrecarga de trabalho e com as filas, além de melhorar o atendimento ao público. Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.

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