O Banco do brasil obteve lucro de R$ 3,39 bilhões no primeiro trimestre de 2020, resultado que representou queda de 20,1% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior. O desempenho inferior foi impactado por substancial aumento das provisões para lidar com devedores duvidosos, que subiram 32,90%, especialmente no setor de crédito para pessoa física.

O crescimento da margem financeira bruta foi de 9,90% nos últimos 12 meses. Já o retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado caiu 4,3 p.p em doze meses, chegando em 10,50%.

A carteira de crédito ampliada teve crescimento de 5,81% em doze meses, totalizando R$ 725,13 bilhões. Em relação ao trimestre anterior houve crescimento de 6,52%.

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O crédito para Pessoa Jurídica teve crescimento de 5,9% em relação ao início de 2019, totalizando R$272,95 bilhões, com crescimento significativo nas linhas de crédito para governos (+19,0%) e nas linhas de financiamento para micro, pequenas e médias empresas (+12,0%).

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 4,00% em um ano, alcançando R$7,06 bilhões, enquanto, as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, caíram 1,46% no mesmo período, totalizando R$5,67 bilhões.

Menos empregados, menos banco

Ao final de março, o BB contava com 92.757 funcionários. Foram fechados 3.810 postos de trabalho em 12 meses.

Desde o 1º trimestre de 2019, foram fechadas 348 agências e 27 postos de atendimento bancário.

Confira a análise do lucro do BB feita pelo Dieese