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REJEITAMOS A PROPOSTA DA CAIXA: Esclarecimento aos funcionários da Caixa
Na negociação com a Caixa Econômica Federal insistimos para que a proposta não fosse levada para as assembleias e fosse rejeitada ainda na mesa de negociação. Infelizmente fomos derrotados por aqueles que de alguma forma tem laços partidários ou não com a presidente Dilma Roussef (PT), que deu orientação para endurecer, oferecer apenas a reposição da inflação e descontar os dias parados.
Indignados com a situação, nós do Sindicato de Santos e Região, defendemos contra a proposta também na assembleia realizada dia 17. Num último esforço, realizamos nossa assembleia depois dos grandes centros que acumulam a grande massa de bancários da Caixa como SP, RJ, Brasília e Porto Alegre, na esperança de reviravolta. Infelizmente quase todos aprovaram (menos porto Alegre que aprovou no dia seguinte) e não tivemos outra solução se não dar nosso voto de desaprovação, mas seguir a maioria sob pena de perdermos até este índice de 9% de reajuste, além de ter os dias descontados.
Isolamento e seus desfechos
Caso ficássemos isolados, enquanto todos teriam o aumento, nossa base não receberia nada e teríamos que nos sujeitar ao bel prazer da justiça, pois o banco automaticamente nos levaria para julgamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
E a história do movimento sindical nos mostra que foram raras às vezes que os trabalhadores ganharam alguma coisa nos tribunais. Exemplo disso foi o julgamento, no dia 11 de outubro de 2011, dos funcionários dos Correios. Os juízes deram o que o governo federal propôs para os trabalhadores, apenas a reposição da inflação, e ainda retiraram um abono de R$ 800,00 que a empresa já havia concordado em pagar e mantiveram os R$ 80,00 no salário, já acertados com a empresa e ampliaram o desconto de seis dias proposto pelo governo, para sete dias e os outros vão ser compensados.
Ora, foram derrotados pelo governo Dilma e a justiça do Trabalho ainda retirou algo que já estava ganho.
Críticas
Também somos críticos a este tipo de postura chapa branca da maioria dos sindicatos ligados ao governo e a combatemos. A Intersindical é a prova disso, quando rompemos com a CUT e estamos construindo a Intersindical, pois acreditamos na luta dos trabalhadores, sua independência frente aos patrões e aos governos e defendemos o socialismo como ideário. Hoje compomos o Comando Nacional dos Bancários pela pressão que exercemos para dar nossa opinião, fruto da nossa nova organização em torno da Intersindical Bancária.
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