Grupos de risco

Reunião mantém cumprimentos dos protocolos de segurança contra a Covid-19

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Reunião mantém cumprimentos dos protocolos de segurança contra a Covid-19Agência Brasília Gov

Comando Nacional dos Bancários cobrou da Fenaban que pessoas com comorbidades não retornem ao trabalho agora e só retornem com atestado do seu médico assistente. Fenaban ficou de responder semana que vem

O Comando Nacional dos Bancários reuniu-se, segunda-feira (29), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para tratar da manutenção dos protocolos de segurança contra a Covid-19 e a questão das bancárias e bancários que têm comorbidades. Ficou acertado no encontro que todos os protocolos de segurança continuam a ser cumpridos, pois a pandemia ainda não acabou.

 

A Fenaban ficou de discutir a reivindicação do Comando de revisão de convocações para que esse grupo de risco retorne ao trabalho presencial, feita por alguns bancos. O debate sobre a questão será feito em nova reunião na semana que vem. Também foi discutida a tentativa do governo Bolsonaro de atacar a conquista dos vales refeição e alimentação, limitando o benefício por decreto.

 

Quem tem comorbidades como diabetes, hipertensão, cardiopatia, câncer e muitas outras doenças está mais apto a sofrer uma reinfecção e ter a doença agravada com risco de óbito. Quem tem comorbidades e for infectado também corre o mesmo risco.

 

Não é à toa que elas foram classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como grupo de risco. É por conta da maior incidência de um maior número de mortes.

 

Tem banco que já convocou o retorno desse grupo, outro que está chamando de volta. Isso sem conversar com os Sindicatos e o Comando nacional. Os sindicalistas afirmam que o grupo de risco tem que ter aval do seu médico assistente para voltar ao trabalho presencial.

 

Pandemia se agrava com a Ômicron

A reunião ocorreu no momento em que uma nova variante do coronavírus foi identificada na semana passada na África do Sul. A nova cepa do coronavírus pode ter uma capacidade ainda maior de contágio do que as variantes anteriormente identificadas.

 

A notícia da nova variante, chamada de Ômicron, aumentou a preocupação das autoridades sanitárias em todo o mundo, principalmente na Europa e na Ásia Central, regiões que já enfrentam uma nova onda de infecções e mortes causadas pela Covid-19.

 

Os países dessas regiões foram responsáveis por cerca de 60% dos novos casos da doença e metade das mortes nas últimas semanas, de acordo com levantamento descrito pela Fiocruz. Técnicos da Fiocruz orientam que seja possibilitada a permanência do trabalho em casa para os grupos de risco.

 

“Os especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que todos devem ter muito cuidado com a falsa sensação de segurança. A pandemia não acabou!" Enfatiza Élcio Quinta, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e trabalhador do Itaú.

 

Outra questão levantada pelos bancos na reunião foi como agir caso, em algumas localidades, prefeitos ou governadores baixem decretos derrubando a obrigatoriedade do uso de máscaras.

 

O Comando Nacional dos Bancários disse que tais decretos não interferem na obrigatoriedade para bancárias e bancários usarem máscaras. Os bancos devem discutir com os sindicatos dos bancários locais. Os representantes da Fenaban concordaram em discutir com os sindicatos eventuais decretos que liberem medidas de segurança.

 

Vales refeição e alimentação

Outro ponto debatido na reunião foi o recente decreto do governo Bolsonaro que limita a dedução do Imposto de Renda das empresas na concessão de vales refeição e alimentação. O Decreto pode entrar em vigor a partir do dia 11 de dezembro e estabelece que apenas os valores pagos até um salário mínimo poderão ser descontados da base de cálculo do Imposto de Renda das empresas que oferecem o benefício a seus trabalhadores.

 

Os representantes da Fenaban manifestaram preocupação com o decreto. “Isso é inconstitucional e vamos continuar a luta contra a retirada de todos os direitos conquistados legitimamente pelos bancários com greves, protestos e manifestações”, diz Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 

Ao final da reunião, o Comando Nacional e a Fenaban concordaram em desenvolver esforços para derrubar essa tentativa de Bolsonaro de atacar mais uma conquista dos trabalhadores.

Fonte Contraf com Comunicação SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias
Atualizado em: 30 de novembro de 2021

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