Defesa dos bancários
Santander coloca culpa no bancário e passa motosserra no salário!
Banco espanhol passa uma pesquisa sobre satisfação dos clientes denominada NPS, para que avaliem de 1 a 10 o quanto indicariam o Santander a um amigo ou familiar. Até aí tudo bem, faz parte do marketing institucional. O que não faz parte da propaganda e sim da maldade, que pode caracterizar assédio, é quando os clientes não respondem e os funcionários são punidos financeiramente por conta de uma interpretação do banco de insatisfação dos clientes.
Já que os clientes não responderam os bancários são punidos com a retirada de parte da remuneração variável, conquistadas por altas vendas de produtos do Santander que atingem 150% das metas. Além disso, humilham moralmente por e-mails, audioconferências, notas e outros meios. Segundo denúncias, a diretoria do Santander ridiculariza para constranger os subordinados perante os colegas porque os clientes não respondem a pesquisa e os que respondem não dão nota 10!
Mas o MASSACRE DA MOTOSSERRA não para por aí, os funcionários já foram obrigados a responder outra pesquisa “assediosa”, chamada GPTW. O que acontece: a GPTW avalia a gestão do Gerente Geral com a finalidade de ser considerado “o melhor banco para trabalhar”.
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O Gerente (pressionado pelo banco) pressiona o funcionário a lhe avaliar bem, pois eles têm acesso às notas de quem responde que uma avaliação do Gestor considerada “RUIM” pode gerar “PROBLEMAS” para o funcionário junto a instituição.
"É um grande faz de conta num ambiente de trabalho em que o ASSÉDIO MORAL é institucionalizado pelo Santander. Faz parte do cotidiano, faz parte da política do Santander massacrar para lucrar. E por isso divide os bancários jogando uns contra os outros para manipular e lucrar cada vez mais. Agora, pelo jeito, imputa seus próprios problemas de má gestão administrativa nos bancários e lucra com a retirada de parte do salário", explica Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Santander.
Por isso denuncie, sindicalize-se para tornar sua defesa mais forte. Senão, vai chegar o tempo em que você estará trabalhando por um prato de comida!
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias