Santander: mais enrolação no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho

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Santander:  mais enrolação no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho

Terminou sem avanços nesta quarta-feira (3) a retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho do Santander, em São Paulo. Os representantes do banco enrolaram mais uma vez e não atenderam as demandas encaminhadas pelo movimento sindical para garantir um ambiente saudável de trabalho e evitar o adoecimento de trabalhadores. 

Programa de Reabilitação Profissional
Os dirigentes sindicais reivindicaram a instalação na segunda quinzena de abril de um grupo de trabalho para discutir a implantação de um programa de reabilitação profissional, previsto desde 2009 na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários. 

O banco reconheceu "que está em débito", mas se limitou a dizer que no prazo de até 60 dias vai estudar uma proposta de encaminhamento.

Pesquisa de saúde e condições de trabalho
O Santander negou também a proposta das entidades sindicais de fazer uma pesquisa acerca da saúde e das condições de trabalho dos funcionários em todo o país. Nem mesmo as recomendações da OCDE sobre a necessidade de "realização conjunta de consultas e cooperação" e "o acesso a informações necessárias para negociações significativas sobre as condições de trabalho" sensibilizaram o banco.

O chamado "banco do juntos" é apenas uma jogada de marketing, pois o movimento sindical não tem acesso aos dados sobre a saúde dos funcionários. 

"A situação era diferente nos bancos adquiridos", lembrou a dirigente sindical e funcionária do Santander, Vera Marchioni, citando uma pesquisa feita pela Fundacentro no Banespa e outra do Observatório Social no Banco Real.

Procedimentos sobre assaltos, sequestros e extorsões
Os dirigentes sindicais cobraram atendimento médico e psicológico às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões, bem como às suas famílias, além da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e do fechamento do estabelecimento no dia da ocorrência, o que muitas vezes só ocorre depois da pressão de sindicatos.

O banco disse que tem acionado as áreas envolvidas, buscando garantir atendimento às vítimas, mas que a CAT só tem sido emitida após avaliação médica. Queremos CAT para todos os que presenciaram assaltos e foram sequestrados, bem como a entrega de cópia do boletim de ocorrência (BO) para as vítimas.

Plano de saúde aos aposentados
Os representantes do banco anunciaram que farão uma reunião específica para discutir a manutenção do plano de saúde dos aposentados, a partir da nova regulamentação da ANS (Agência Nacional de Saúde). As entidades sindicais defenderam a permanência dos planos das mesmas condições vigentes quando na ativa.

Exame demissional
Os dirigentes sindicais reivindicaram a reintegração de funcionários demitidos, cujos exames demissionais apontam a condição de "inapto", a exemplo de um trabalhador de Cuiabá. O banco respondeu que "em tese" essas dispensas são revertidas. 

Fonte Contraf com SEEB SP
Postado por Fabiano Couto em Notícias

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