À custa da classe trabalhadora
Sem crise para a cúpula da Caixa
De acordo com informações divulgadas pela Caixa, o banco público elevou em 25%, nos primeiros nove meses de 2015, o gasto com salários de conselheiros e diretores. Entre janeiro e setembro de 2014, essas despesas já haviam crescido 79% em comparação com o mesmo período de 2013. Com o aumento, cada executivo recebe R$ 43 mil, 4,5% mais que em 2014. A média de rendimentos dessa pequena minoria de funcionários da Caixa é 5,9 vezes maior que a média salarial dos demais empregados.
A elevação das despesas com a cúpula da Caixa foi acompanhada por lucros crescentes. Entre janeiro e setembro, o banco teve lucro líquido de R$ 6,5 bilhões, consolidando crescimento de 23,3% em 12 meses. No terceiro trimestre de 2015, a instituição teve lucro de R$ 3 bilhões, 60% maior que no mesmo período de 2014, e 57% sobre o segundo trimestre de 2015.
Por outro lado, mesmo apresentando excelentes resultados e elevando os gastos com seus executivos, em 12 meses a direção da Caixa fechou 2.416 postos de trabalho. O corte resulta em aumento da sobrecarga de trabalho à qual os empregados da instituição estão submetidos, já que no mesmo período a base de correntistas e poupadores aumentou 5,3 milhões, totalizando 82,4 milhões de clientes, crescimento de 6,8%.
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PCS
Para garantir valorização profissional, os empregados da Caixa conquistaram, após grande mobilização na Campanha Nacional de 2007, a isonomia de carreira entre funcionários que entraram na instituição até 1998 e os que ingressaram depois. A promoção por mérito ficou congelada pela Caixa Federal por quinze anos e foi a partir do novo Plano de Carreira e Salários, conquistado em 2008, que os empregados voltaram a ser reconhecidos dentro da carreira.
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Fonte Com informações da Seeb SP
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias