Transição

Senado aprova PEC da transição que assegura Bolsa Família de R$ 600

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Senado aprova PEC da transição que assegura Bolsa Família de R$ 600Waldemir Barreto/Agência Senado

Por ampla maioria, parlamentares aprovaram ampliação do teto de gastos para garantir programas sociais como forma de combater a pobreza e a fome. Agora segue para a Câmara votar em dois turnos também

O Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira (7), o texto-base da PEC da Transição. Foram 64 votos favoráveis em cada um dos dois turnos, sendo 16 contrários no primeiro e 13 no segundo. O texto, que segue agora para a Câmara dos Deputados, para votação também em dois turnos, permite ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões por dois anos para bancar políticas sociais. A proposta, apresentada pelo futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, assegura parcelas de R$ 600 do Bolsa Família, com adicional de R$ 150 por criança abaixo de 6 anos já a partir de janeiro.

 

O impacto fiscal total previsto da proposta é de R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões referentes ao benefício e cerca de R$ 23 bilhões destinado a investimentos. Ao aumentar o espaço fiscal, abre-se margem no Orçamento de 2023 para saúde, educação e segurança, áreas sufocadas pelo governo Jair Bolsonaro.

 

Segundo o autor da PEC, senador Marcelo Castro (MDB-PI), R$ 16,6 bilhões poderão ir para políticas de saúde (como o programa Farmácia Popular), R$ 6,8 bilhões para assegurar o aumento real do salário mínimo e R$ 2,8 bilhões para reajuste salarial de servidores do Poder Executivo.

 

Os números são estimativas, já que a PEC não estipula como o dinheiro deve ser usado. Castro também é o relator-geral do Orçamento de 2023 (PLN 32/2022).

 

Proposta para substituir o teto de gastos

Além de flexibilizar o teto de gastos até 2024, o texto da PEC aumenta o poder do governo de transição e das comissões permanentes do Congresso Nacional para, no ano que vem, recompor o orçamento da União. Em contrapartida, o próximo governo deverá enviar, até agosto de 2023, uma proposta para substituir ou alterar a regra do Teto de Gastos.

 

Por fim, a PEC 32 também inclui o auxílio-gás na lista de programas dispensados de cumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

 

Por se tratar de uma emenda à Constituição, a votação da PEC 32 ocorrerá em dois turnos também na Câmara dos Deputados, onde precisará de 308 votos para ter sua aprovação ratificada.

Fonte RBA com Agência Senado
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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