Direitos Humanos
Sexta-feira (10) é o Dia Internacional dos Direitos Humanos
Atual conjuntura de ameaça à democracia, apologia da intolerância de raça, gênero, credo e opção sexual impõe, mais do que nunca, reflexão sobre o tema
O Brasil vive, nos últimos anos, uma conjuntura política de ameaça à democracia, às instituições e ao estado democrático de direito e de intolerância racial, de gênero, credo e opção sexual. Para muitos pesquisadores das áreas humanas, na verdade estes setores da sociedade sempre existiram, só que agora, incentivados pelo poder de comunicação das redes sociais, os preconceituosos “saíram do armário” e foram para as ruas.
Em função desta realidade, mais do que nunca, é muito importante que toda a sociedade participe dos debates sobre os direitos humanos, cujo dia internacional é comemorado nesta sexta-feira, 10 de dezembro.
“A democracia é quem garante os direitos humanos, as pessoas que menosprezam esses direitos são qualquer coisa menos humanos. Temos que lutar diariamente por justiça social, igualdade de direitos, dignidade humana, renda sustentável e muitos outros direitos”, afirma Élcio Quinta, diretor financeiro do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Participação da categoria
Liberdade, vida, segurança e dignidade. Estes são os direitos que formam a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresentada e proclamada durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no dia 10 de dezembro de 1948, que em seus 30 artigos, defende a garantia de direitos fundamentais para todas as pessoas, como educação, saúde, moradia e alimentação adequadas, cultura, informação, respeito, não-discriminação e liberdade.
No Brasil, estes direitos foram transformados por parte da sociedade, em lógicas preconceituosas e intolerantes relacionados a “defender bandidos”.
“A categoria bancária, os trabalhadores, os brasileiros e brasileiras devem defender a democracia e os direitos humanos, porque assim estarão assegurando suas liberdades, suas dignidades, suas vidas! Quando um presidente da República, como Jair Bolsonaro se orgulha de atacar a democracia e as instituições democráticas e exalta a ditadura e a tortura, se opondo aos direitos humanos, é porque o Brasil vai muito mal e parte da sociedade que o aplaude está doente. A outra parte precisa reagir contra este retrocesso”, finaliza Élcio.
A data também marca o encerramento dos 21 Dias de Ativismo, que faz parte da agenda mundial de combate à violência contra mulheres.
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região com informações do SEEB do RJ
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias