Mais um assalto ousado contra uma agência do Santander, desta vez na Vila Mirim, em Praia Grande, expõe novamente a insegurança sofrida por funcionários e clientes do banco. Enquanto se preocupam apenas em aumentar seus lucros bilionários e as metas, os banqueiros deixam os trabalhadores à própria sorte. Para reverter essa situação, o Sindicato dos Bancários de Santos e Região exige que o plano de segurança do banco espanhol seja revisto na Baixada Santista.

“Faremos uma reunião com a regional Litoral Sul para cobrar que haja uma solução para o problema de constantes assaltos. Se nada for feito, outras medidas serão tomadas”, afirmou o secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato, e funcionário do Santander, Fabiano Couto.

Nesta quinta-feira (10/4), Fabiano e a secretária de Segurança e Saúde do Trabalhador Vanessa Gonçalves foram até a agência, na Rua José Borges Neto dar assistência aos trabalhadores. “Entre as reféns estava uma grávida. A agência está fechada por falta de condições de trabalho”, contou Fabiano.

Ladrões tinham dados dos trabalhadores

Conforme o apurado, a quadrilha chegou ao banco antes dele abrir para o público, por volta das 8 horas de quarta-feira (9/4). Trabalhadores da unidade e clientes que usavam caixas eletrônicos foram rendidos. Os ladrões tinham informações pessoais dos bancários, causando terror nas vítimas. Eles conseguiram fugir com mais de R$ 220 mil e a arma de um vigilante.

Há aproximadamente dois meses, dois roubos parecidos aconteceram em agências do Santander na Avenida Costa e Silva, também em Praia Grande. Em uma das ações, a quadrilha tinha fotos dos funcionários e seus parentes. A repetição desse tipo de ocorrência mostra o descaso do banco espanhol com a vida de seus trabalhadores e usuários.

Denúncias sobre problemas em agências bancárias na Baixada Santista podem ser feitas para os diretores do Sindicato ou por meio do fale conosco do site www.santosbancarios.com.br .

 

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