Privatização, não!

Temer quer cortar aporte da Caixa para privatizá-la

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Temer quer cortar aporte da Caixa para privatizá-la

“Com a Caixa 100% pública você vai ter foco exclusivo no benefício que a empresa traz para a economia, para a sociedade como um todo"

A Caixa Econômica Federal obteve um lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017, crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o resultado, a lucratividade (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido – ROE) chegou a 9%. Os resultados mostram que o banco é lucrativo e rentável. No entanto, para cumprir os requisitos do índice de Acordo de Basileia 3, um entendimento internacional que estabelece volumes de recursos que os bancos devem ter para cobrir perdas inesperadas nas suas operações e, assim, proteger os depositantes, o Tesouro Nacional teria que fazer aportes em dezembro de 2019. O governo Temer disse que não fará os aportes. Para prejudicar o financiamento habitacional e privatizar e transformar a Caixa em S/A.

 

Responsável por 66,7% do crédito imobiliário no país, a Caixa vem reduzindo os limites de financiamento. Para imóveis usados baixou de 70% para 50% do valor do imóvel. O banco diz que a redução foi necessária para ajustar o capital disponível.

 

Para o economista César Locatelli, a intenção do governo Temer é abrir o capital da Caixa para a iniciativa privada e privatizar o banco. “Está se fazendo uma tempestade sobre isso com que objetivo de tirar o banco da mão do Estado e botar na mão do capital financeiro. Esse é o jogo”, diz o economista.

 

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Para ele, usam o argumento de que existe corrupção no banco para facilitar a aceitação da privatização. “Começa-se a falar da corrupção. A corrupção existe? Existe e precisa ser combatida. Não é disso que nós estamos falando. Mas, o jeito de se combater é simplesmente pegar e passar para mão da iniciativa privada? Acho que não”, diz indignado o economista.

 

O entrevistado destaca que a Caixa Econômica Federal tem um papel fundamental no Desenvolvimento Social e econômico do país e consideram que a privatização vai gerar enormes prejuízos não só para os trabalhadores do banco, mas também para toda a população brasileira.

 

“Com a Caixa 100% pública você vai ter foco exclusivo no benefício que a empresa traz para a economia, para a sociedade como um todo. Tirando um pedaço ou ela inteira e botando na iniciativa privada a empresa precisará buscar lucro para seus acionistas lucro. Essa é a mudança. É isso que está em jogo”, disse Locatelli.

Fonte Com informações da Contraf
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias
Atualizado em: 24 de outubro de 2017

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