Durante a reunião realizada nesta última quarta-feira (01/07), o Santander só reafirmou que tem uma gestão extremamente perversa. O banco não apresentou nenhum dado ou proposta sobre as demissões realizadas em todo o Brasil. Apenas se limitou a negar o fato. O Comando Nacional dos Bancários e a COE desmentiram a empresa e apresentaram dados que comprovam que foram realizados mais 400 desligamentos durante a pandemia do coronavírus.

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Passados os 60 dias em que o Santander se comprometeu a não demitir, a direção do banco começou a tocar o terror e voltou a fazer o que chama de movimentação.

Mesmo que o Brasil ainda não tenha chegado ao pico da doença, a direção do banco continua com a lógica de lucrar explorando os funcionários. O assunto “proteção a vida” é totalmente ignorado, para ser lançado mais um projeto que consiga aumentar a lucratividade.

O processo de demissão em massa tem sido gradativo, estratégia do Santander para não chamar atenção do que acontece nos bastidores da empresa. Durante a reunião, os sindicatos e entidades que representam os trabalhadores argumentaram que o banco tem tido um comportamento que difere dos outros, que ainda resguardam os funcionários de desligamentos.

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Outro problema grave diz respeito as cobranças por metas, mais uma perversidade da empresa. Os bancários têm adoecido por conta da pressão, com novos programas de vendas, que visam a lucratividade. Não satisfeito, o Santander ainda estimula que os funcionários em trabalho remoto façam doações para a empresa.

A Superintendente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro, participou da reunião apenas como ouvinte, diante da falta de propostas do banco. Enquanto o Santander mantiver uma postura de desrespeito, as denúncias e manifestações vão continuar. Uma nova reunião está marcada para acontecer nesta sexta-feira (03/07), às 14h30, onde o Comando espera que, desta vez, a direção do banco apresente alguma proposta para preservar o emprego de milhares de funcionários.

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