Tribuna Popular debate e denuncia criminalização da pobreza pelo Estado

O evento contou com a presença de 120 pessoas e testemunhos de munícipes das comunidades do J Rádio Clube, J. São Manoel, Morrinhos (Guarujá), Catiapoã(SV), Pastoral da Sobriedade, Pastoral do Menor, Pastoral Carcerária, MulherViva, Associação dos Cortiços,Assoc de Mães e de Familiares Vítimas da Violência, Intereligioso pela Cidadania, Sindicato dos Bancários de Santos. Em dezembro de 2008 diversas entidades e movimentos sociais de cunho nacional e regional (Brasil de Fato, Coletivo Tortura Nunca Mais, Tortura Nunca Mais/RJ, Associação Paulista de Defensores Públicos, Associação de Defensores Públicos do Rio de Janeiro, Associação de Juízes Pela Democracia e muitos outras que poderão ser visualizados no site: (www.tribunalpopular.org) realizaram, na cidade de São Paulo, o evento ?TRIBUNAL POPULAR: O ESTADO BRASILEIRO NO BANCO DOS RÉUS?, que contou com as presenças dos juristas Plínio de Arruda Sampaio, Sérgio Sérvulo da Cunha, Hélio Bicudo, João Pinaud, do jornalista José Arbex, do músico do Grupo Rappa Marcelo Yuka, do juiz Maurício Brazil da associação Juízes pela Democracia e muitas outras personalidades. Este ano, dando prosseguimento à ação do Tribunal, foi realizado na região a TRIBUNA POPULAR, com o propósito de discutir e denunciar a violência do Estado em suas mais diversas formas, desde a discriminação territorial, a dificuldade ao acesso aos direitos sociais, além da política de encarceramento e de extermínio da população carente. Sobretudo da juventude pobre e negra. As etapas regionais serão realizadas nos estados de SP, RJ e BA e a nacional será na Bahia em meados de agosto. Abordaram temas como Saúde, Habitação, Educação, Drogas, Encarceramento, Extermínio, Violência contra as Mulheres e Criminalização dos Movimentos Sociais. O encerramento foi feito por Ângela Almeida do Observatório das Violências Policiais (SP) e representante do Tribunal Popular. Além destas entidades, o encontro contou também com o apoio do PROECO, EDUCAFRO e FONAJUNE (Fórum Nacional da Juventude Negra).

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