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Vítimas de assédio sexual na Caixa criticam fala depreciativa de Bolsonaro

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Vítimas de assédio sexual na Caixa criticam fala depreciativa de BolsonaroFernando Diegues

A um podcast, presidente disse que não viu "nenhum depoimento mais contundente de qualquer mulher"

O grupo de vítimas de assédio sexual cometido dentro da Caixa, enquanto presidida por Pedro Guimarães, se posicionou após falas do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Em um podcast, Bolsonaro disse que não havia falas depoimentos contundentes de que houve algum tipo de abuso cometido pelos diretores do banco público. Depois da divulgação dos casos, o Ministério Público Federal passou a investigar as denúncias, assim como o Ministério Público do Trabalho.

 

"Agora, não vi nenhum depoimento mais contundente de qualquer mulher. Vi depoimentos de mulheres que sugeriam que isso poderia ter acontecido. Está sendo investigado também", afirmou o presidente.

 

Em nota, as advogadas que representam as vítimas afirmam ser estarrecedor Bolsonaro dizer que "não sejam contundentes atos relatados e atribuídos ao presidente de uma instituição do porte da Caixa, que deveria ter instrumentos de controle e governança eficientes, consistentes em violações profundas aos corpos, às imagens e à intimidade de servidoras do órgão".

 

Pedro Guimarães deixou o comando da Caixa após forte pressão causada pela revelação de denúncias de assédio cometido enquanto presidente do banco.

 

O blog ouviu integrantes da Caixa, que revelaram a existência de homens (e mulheres) cúmplices de um esquema que ia de aliciamento de funcionárias a acobertamento desses crimes.

 

As vítimas de assédio dizem, ainda, "ser motivo de tristeza que condutas como apalpar seios e nádegas, beijar e cheirar pescoços e cabelos, convocar funcionárias até seus aposentos em hotéis sob pretextos profissionais diversos e recebê-las em trajes íntimos, além de constantes convites para 'massagens', 'banhos de piscina' ou idas a 'saunas' sejam naturalizados e tidos, repetimos, como 'não contundentes' pelo Chefe do Poder Executivo".

 

Por fim, dizem que não vão se calar, apesar de posicionamentos como os de Bolsonaro. "Assim como em suas duras e desprezíveis palavras, fomos desacreditadas e relegadas à nossa própria sorte pela instituição que deveria garantir nossa integridade. Mas não nos calamos e não iremos nos calar".

Escrito por: Por Andréia Sadi
Fonte g1.globo.com
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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