Na eleição para CAREF apresentamo-nos como funcionário de carreira desde 2004 e da gerência média desde 2008. Atravessamos um momento muito delicado, pois estão em curso no BB profundas mudanças que não víamos desde a década de 90. E tais mudanças estão provocando uma inquietação no funcionalismo, já que a primeira notícia foi veiculada através da mídia externa.

Além da redução do quadro do BB em 9300 vagas, os critérios utilizados na seleção dentre os 50 melhores colocados no TAO especial não são claros.

Esta situação está conectada com o cenário geral do país onde o governo Temer vem implementando uma série de ataques a nós, trabalhadores, como a Reforma Trabalhista e a Previdenciária. O argumento para todas estas medidas é o cenário econômico, que não existindo outra saída, exige sacrifício de todos.

Mas não é isto que vemos nos balanços dos cinco maiores bancos, que no terceiro trimestre de 2016 lucraram juntos mais de R$15 Bilhões. Porque a classe trabalhadora, incluindo o funcionalismo do BB, tem que se sacrificar enquanto os grandes bancos continuam lucrando como nunca? Alertamos às bancárias e bancários do BB que não aceitem o retrocesso!

Assim, nosso mandato tem como compromisso a combatividade e independência em relação à direção do BB.

Nós apostamos que somente a unidade de toda a categoria pode reverter os ataques que estamos sofrendo. Mas esta unidade se constrói com muita luta no cotidiano em cada local de trabalho e não com discursos vazios. Hoje podemos estar gerentes, assistentes, assessores mas a reestruturação demonstrou qual a nossa real condição: somos todas bancárias e bancários.

O CAREF não conseguirá mudar isto sozinho, dentro do conselho onde é somente um voto, mas poderá ser um instrumento que ajude a construir a unidade da categoria para avançar nossa luta pela melhoria das nossas condições de trabalho, a inclusão bancária, o papel público do BB e a manutenção de nossos direitos!

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