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Amanhã é Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa

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Amanhã é Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa

Amanhã, quinta-feira (23), é Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa!

#MexeucomACaixaMexeuComOBrasil

Os empregados da Caixa Econômica Federal realizam amanhã, quinta-feira (23), um Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa. Na data, os trabalhadores farão um tuitaço, às 11h, com a hashtag #MexeucomACaixaMexeuComOBrasil. Além do Twitter, a hashtag deve ser utilizada no Facebook, Instagram e demais redes sociais.

 

“É importante o engajamento dos empregados da Caixa por meio virtual, nestes tempos de pandemia. As redes sociais são um instrumento de luta para a categoria bancária. A categoria precisa entender a importância da sua contribuição na luta e que as mídias sociais são as novas formas de organização, já que não podemos nos aglomerar. É fundamental os trabalhadores seguirem seus sindicatos para curtir e compartilhar todo o material produzido em defesa de nossos direitos  e reivindicações”, explica Ricardo Saraiva Big, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

 


Segundo a Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa),
a ideia é dar o pontapé inicial na ação digital Mexeu com a Caixa, mexeu com o Brasil, que tem o objetivo de pressionar a direção do banco e o governo Bolsonaro a respeitar a Caixa e os direitos dos empregados, bem como alertar a sociedade sobre a importância do banco público e os desrespeitos que os seus trabalhadores vêm enfrentando.

 


Os empregados se organizam para se defender das claras intenções privatistas da atual gestão. Em entrevista no mês passado, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, voltou a reforçar os planos de privatização do banco público. Ele confirmou a venda de setores estratégicos da Caixa. “Nós podemos e iremos abrir o capital. Temos ainda algumas decisões internas para serem tomadas, mas o caminho está muito claro: abertura de capital das operações de seguros, de cartões, de asset e uma discussão de loterias que passa por uma outra discussão legal”, disse.



A ação ganha ainda mais importância nesta semana, quando o banco deixou a cargo das chefias das áreas o retorno presencial ao trabalho. O movimento sindical irá responsabilizar civil e criminalmente o banco caso ocorra mortes, pois entende que o retorno presencial ao trabalho representa uma ameaça às vidas das pessoas.

 


No dia a dia, a direção da Caixa faz uma cobrança abusiva de metas, o que muitas vezes obriga os empregados a agirem contra os normativos ambíguos do banco e, caso isso resulte em algum problema, os trabalhadores acabam com a culpa.

 

Vice-presidente de Pessoas mente e tenta desmobilizar

 

Em uma live realizada na quarta-feira passada (16), a vice-presidente de Pessoas, Girlana Granja Peixoto, tentou desmobilizar a organização dos empregados da Caixa às vésperas da Campanha Nacional 2020, em que os trabalhadores irão lutar pela renovação do Acordo Coletivo de Trabalho.

  

Na live Girlana diz que a implementação do teto de custeio do Saúde Caixa foi feito com anuência do movimento sindical. A direção da Caixa implantou essa mudança de forma unilateral no estatuto, com protesto da representante do CEE/Caixa no Conselho de Administração, e a negociação em 2018 conseguiu protelar para 2021, a implementação que já estava prevista para aquele mesmo ano.



No 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) os trabalhadores alcançaram a unidade nas reivindicações: fim do teto de 6,5% do Saúde Caixa; defesa do modelo atual de custeio do Saúde Caixa; contra qualquer mudança no estatuto democrático e das regras de eleição da Funcef; defesa da vida e das condições de trabalho dos empregados; contra as metas; contra o desrespeito à vida praticado pela direção da caixa; em defesa da Caixa 100% Pública; em defesa da democracia; e fora, Bolsonaro.

 

Conforme a Comissão dos Empregados, a unidade dos bancários é contra este teto e contra qualquer implementação da CGPAR 23, que resultará na aniquilação do plano de saúde, além da destruição dos demais direitos e do caráter 100% púbico da Caixa – este por meio da venda do banco aos poucos, e em pedaços. Movimentos que a direção atual do banco pretende. Por isso, a Girlana atacou o movimento sindical e a mobilização dos empregados: para tentar desmobilizar e impedir a luta!

Fonte Contraf
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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