CASSI/BB
BB: movimento sindical exige mais informações da Cassi
Sindicatos e entidades que representam funcionários do BB debateram a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis
Entidades que representam os funcionários do Banco do Brasil querem que a direção da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) apresente mais informações da sua situação e discutir a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis. Para tanto, vão marcar nova reunião para decidir as questões.
Segunda-feira (29), o movimento sindical reuniu-se com a diretoria da Cassi. A pauta era a cobrança de um compromisso feito em Mesa de Negociação entre a diretoria da Cassi e os trabalhadores: retomar os índices de coparticipação praticados em 2018. Também seria discutida a ampliação da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca).
Os sindicalistas manifestaram que para o debate continuar são necessárias mais informações sobre a operadora, principalmente sobre os cadastrados na Estratégia de Saúde da Família? Como está sendo feita a ampliação? Isso consta na reforma estatutária da Cassi e é defendida pelas entidades. Além disso, não mostra números de quanto arrecada a título de coparticipação. Os representantes dos funcionários dizem que os valores estão elevados para associados. Os sindicatos defendem a volta dos patamares anteriores.
Estratégia de Saúde da Família
O movimento sindical ressalta que a ampliação do modelo assistencial com quadro e estrutura própria é central para a sustentabilidade da Cassi. Os estudos realizados pela diretoria de saúde durante as negociações do superávit (2015-2018) comprovam que é possível ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e os cuidados aos bancários da ativa e aos aposentados e pensionistas.
Abaixo-assinado
Também foi lembrado na reunião o abaixo-assinado apresentado à direção da Cassi e promovido por parte dos associados. O abaixo-assinado alerta o Conselho Deliberativo da Cassi e a Diretoria executiva para que a busca do equilíbrio a qualquer custo, fere o objetivo da lei e os direitos adquiridos e também pode matar pessoas. Pode ainda negligenciar tratamento que em uma relação de causa e efeito custará muito mais aos cofres da Cassi no futuro.
Os sindicatos sempre se manifestaram contrários ao aumento de coparticipação, bem como à revisão da listagem da Limaca. Nas mesas de negociações, as entidades sempre cobraram a questão dos elevados patamares da coparticipação. Apontam que, no início de 2020, a Cassi excluiu da listagem da Limaca várias patologias severas, reduzindo em 70% a lista. Quanto a essa questão, a diretoria da Cassi se comprometeu a apresentar uma nova Limaca até maio.
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região com Contraf
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias