Saúde
Debate no Sindicato: riscos do trabalho e formas de prevenção
Debater os riscos do trabalho bancário e as medidas de prevenção no ambiente de trabalho foi o tema das palestras realizadas, dia 20/7, na sede do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, organizadas pelo Sindicato e a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).
O evento faz parte do Projeto Observatório de CIPA, que visa estimular a correta aplicação da Norma Regulamentadora 5. A mesa de abertura foi composta por Eneida koury (Presidente do Sindicato), Josué Silva (coordenador da Fundacentro) e Manoel Gabeira (diretor do SEEB de SP e da Intersindical).
Eneida e Gabeira, que faz parte do Comando Nacional dos Bancários pela Intersindical, afirmaram a importância da defesa da saúde da categoria, que na última década é uma das mais afetadas por doenças ocupacionais. Josué Silva ressaltou a vanguarda dos Bancários de Santos e Região na defesa dos trabalhadores.
“O Sindicato, junto com a Fundacentro, quer detectar e mapear os problemas mais comuns, relacionados à segurança e saúde, da categoria na Baixada Santista. Podemos atuar cada vez mais efetivamente no combate aos abusos contra os bancários. Além disso, é importante fomentar o debate cotidiano sobre essas questões nos locais de trabalho”, explicou a secretária de Saúde e Segurança do Sindicato, Sirandi Santos.
Palestras
1 -A primeira palestra da noite abordou a “Norma Regulamentadora 5”. O gerente de Segurança no Trabalho da Fundacentro, Leonidas Ramos Pandaggis, explanou sobre a legislação que trata da saúde do trabalhador, treinamentos para cipeiros. O gerente criticou pessoas indicadas pelo patrão, com treinamentos superficiais à distância, com objetivo de fragilizar a fiscalização das ilegalidades cometidas.
2 – “Os Fatores de sofrimento mental e emocional no setor bancário” foi o tema da segunda palestra, com a tecnologista da Fundacentro, Juliana Andrade Oliveira. Ela debateu sobre as causas de afastamentos mais frequentes como LER, estresse, depressão, síndromes do Pânico e de Burnot. Todas originadas pela falta de trabalhadores, metas, práticas organizacionais de assédio moral e intensificação do trabalho nos bancos. Juliana também falou sobre o Presenteísmo, que significa trabalhar doente.
“Cada vez mais frequente, o bancário acha que isso é visto como um compromisso com a empresa, vontade de progredir na carreira e não ser prejudicado na avaliação do desempenho. O Presenteísmo esconde a precarização do trabalho e o adoecimento. Prejudica a prevenção da causa e o tratamento do trabalhador”, esclareceu a tecnologista. Além de não garantir o emprego de ninguém!
Escrito por: Gustavo Mesquita
Fonte Imprensa Seeb Santos e Região
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias
Atualizado em: 21 de julho de 2016