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Santander desrespeita bancários mais antigos e retira direitos

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Santander desrespeita bancários mais antigos e retira direitos

Sem qualquer aviso ou negociação com representação dos bancários, banco encerrou premiação por tempo de casa; Movimento Sindical cobrou em ofício a revogação da medida.

O Santander extinguiu, de forma unilateral e sem ao menos comunicar seus funcionários, o prêmio por tempo de banco. Uma tradição no antigo Banco Real, a premiação no valor de dois salários para o trabalhador que completa 25 anos de instituição foi ampliada para bancários do Santander, diante de cobrança dos representantes dos trabalhadores, quando os dois bancos unificaram suas operações.

A extensão a todos do Santander foi uma conquista da luta pela isonomia de direitos nas duas instituições. A regra para o prêmio, inclusive, já constou no Acordo Aditivo 2009/2011, com objetivo de garantir o pagamento aos empregados que, por determinado período, deixaram de recebê-lo. E depois disso o banco manteve o pagamento regular da premiação.

Agora, sem qualquer aviso e em plena negociação do aditivo com os representantes dos trabalhadores, o Santander simplesmente acabou com o direito. Além de extinguir uma forma de valorizar seus funcionários mais fiéis, que dedicaram grande parte de suas vidas à instituição, o banco errou por não ser transparente com o movimento sindical e não comunicar aos trabalhadores. As pessoas conhecem o prêmio e esperam o momento de recebê-lo. Aí, na hora que fazem a solicitação, são informados que não existe mais. A informação chegou exatamente por um bancário que passou por essa decepção.

Não é a primeira vez que o Santander prejudica os trabalhadores ao alterar suas políticas de forma arbitrária. Ano passado, o banco mudou também unilateralmente as regras do plano de saúde. Filhos de funcionários com idade entre 21 e 24 anos, solteiros que cursam faculdade, portadores de todos os documentos comprobatórios, passaram a não poder mais ser enquadrados no plano como dependentes, somente como agregados. O que encareceu o custo para os bancários.

Diante do corte arbitrário de um direito, na quarta-feira 20, o movimento sindical protocolou – em mesa de negociação para renovação do Acordo Aditivo – ofício em que cobra do banco "concessão da gratificação ao empregado que a solicitou, bem como o restabelecimento imediato sobre a política interna do prêmio de reconhecimento por tempo de casa".

Estamos no meio de negociações com o banco. Até o momento, o Santander não avançou nas reivindicações dos seus funcionários e agora, sem qualquer aviso, está cortando direitos. O recado do movimento sindical, ao lado dos trabalhadores, é claro: não vamos aceitar nenhum direito a menos. Vai ter luta!

Leia Também: Santander oferece café da tarde e serve DEMISSÃO

Fonte Com informações SEEB SP
Postado por Fabiano Couto em Notícias

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