A situação da maioria da população não é fácil. Quem tem emprego, enfrenta horas no transporte coletivo lotado e caríssimo para chegar ao trabalho. Sem falar do salário baixo e das péssimas condições de trabalho, que leva milhares ao adoecimento. Enquanto isso, nunca antes neste País, as empresas lucraram tanto.
Para os milhões de desempregados resta o desespero sem perspectivas de futuro. Educação, Cultura e lazer de qualidade só para filhos dos ricos!
A educação, a saúde, o transporte e a segurança pública não recebem investimentos do governo, que desvia o dinheiro público para pagar juros aos banqueiros. A moradia popular e a reforma agrária também estão esquecidas. O governo faz propaganda do Minha Casa Minha Vida, mas o programa não atende a maioria da população, que ganha baixos salários. Ainda assim, o governo cortou recursos desse programa, além de cortar recursos de outras áreas. Quem mais sofre com isso são as mulheres, a população negra e o idoso, que quando conseguem se aposentar recebem salários de fome.
Trabalhadores vão à luta
A economia capitalista vive uma de suas piores crises. Para resolvê-la, os patrões e governos atacam nossos direitos, no Brasil e no mundo. Na Europa, os trabalhadores e a juventude lutam bravamente contra a extinção de direitos. No norte da África, a população luta por liberdade e para que as riquezas de seus países não sejam sugadas pelas multinacionais.
É preciso apoiar a autodeterminação do povo e sua luta por liberdade .
Neste 1º de Maio, em diversos lugares do mundo, os trabalhadores sairão às ruas para protestar contra o regime capitalista e seus governos.
No Brasil temos vários motivos para lutar. Para o salário mínimo o governo deu reajuste de (6%), já para os deputados foram 62%. Ao invés de acabar com o fator previdenciário, o governo Dilma anunciou nova reforma da previdência para impedir as pessoas de se aposentar antes dos 65 anos para homem e 60 anos para mulher.
Em São Paulo, Alckmin continua destruindo a educação pública, as políticas sociais, massacrando o funcionalismo e dando continuidade às privatizações, como acontece no Metrô. Dilma, Alckmin e todos os governos estaduais e municipais baseados no capitalismo nada fazem para combater as inundações e os desmoronamentos, que mataram milhares. Tudo decorrente da crise climática resultante desse modelo capitalista consumista e da matriz energética que o sustenta.
Trabalhadores de Chicago deram origem ao 1º de Maio
A origem do Dia de Luta data de 1886, quando houve uma greve organizada por trabalhadores de Chicago, nos EUA, no dia 1º de Maio, para reduzir a jornada de trabalho que durava até 20 horas diárias.
Depois de muita repressão da polícia, trabalhadores morreram, ficaram feridos e foram presos. Depois de um julgamento sumário muitas lideranças foram condenadas a prisão perpétua e oito deles à forca.
Não é crime lutar por uma vida digna!
O 1º de Maio da Intersindical, da qual o Sindicato faz parte, será de luta por emprego, moradia, terra e direitos sociais. Exigiremos mudança da política econômica, defesa do serviço público, redução da jornada de trabalho, reforma agrária e urbana.
Neste domingo na Praça da Sé, a partir das 10h30, relembraremos os 125 anos de luta do 1º de Maio contra a exploração e a defesa de uma realidade justa, igualitária e socialista.