Neste domingo(28/08) é comemorado o Dia do Bancário, data lembrada desde 1951, quando a categoria decretou uma greve que se estendeu por 69 dias na capital paulista. 

Os dirigentes dos SEEB Santos e Região parabenizam os bancários e bancárias que lutam diariamente em defesa de seu sustento e direitos enfrentando com muita coragem patrões impiedosos, assediadores e desumanos!

História

A greve dos bancários de São Paulo, em 1951, durou 69 dias e foi uma das mais longas da categoria. O movimento foi um dos primeiros a se opor a então Lei de Greve, criada ainda durante o Estado Novo, e os índices oficiais de custo de vida. Como desdobramentos desse questionamento o movimento sindical começou a discutir a formação de um núcleo de estudos capaz de elaborar cálculos alternativos aos índices oficiais e de fortalecer as entidades de trabalhadores nas negociações. Foi o embrião do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) até hoje uma das principais referências do sindicalismo e da sociedade na produção desses indicadores.

Dia 29 Bancários exigem proposta decente

Segunda-feira 29 é dia da quarta rodada de negociação da Campanha Salarial Unificada 2016 e os bancos prometeram apresentar uma proposta global aos trabalhadores.

Os bancos estão em plenas condições de reconhecer o valor de seus empregados e apresentar uma proposta digna a esses trabalhadores que ajudam diariamente a construir o resultado que faz desse o setor mais lucrativo do Brasil.

Os números não mentem. Apesar de, na rodada realizada no dia 24, a federação dos bancos ter afirmado que o setor não lucra tanto e mesmo assim, está entre os melhores empregadores e paga excelentes salários, dados contrapõem-se a esses argumentos.

Somente nos seis primeiros meses do ano, os cinco maiores bancos já bateram a casa dos R$ 29,7 bilhões de lucro. No mesmo período, extinguiram 7.897 empregos bancários no Brasil. Os contratados ganham em média 55% do que recebiam os que deixaram o setor, numa rotatividade que só faz encher os cofres dos banqueiros.

Não existe crise para ele, não pode haver crise para os bancários. Na rodada de segunda-feira os bancários exigem uma proposta que atenda às reivindicações da categoria, com um reajuste salarial decente, piso, PLR e demais verbas, respeito aos empregos, mais contratações, melhores condições de trabalho.