O HSBC demitiu, no dia 23 de maio, uma funcionária de uma agência de Porto Velho-RO, portadora de doença ocupacional (ela foi diagnostica com LER/Dort desde 2004) e com 31 anos e cinco meses dedicados exclusivamente ao banco.

O desligamento, imotivado, foi feito quando a bancária retornava do gozo de férias, e contribui ainda mais para a perversa tendência de que os bancos não valorizam seus funcionários que dedicaram sua vida profissional inteira a estas instituições financeiras e são os principais responsáveis pelo desenvolvimento e pelo sucesso do segmento que mais lucra no Brasil, mesmo em época de crises econômicas.

É realmente lamentável que, novamente, nos deparemos com essa triste condição que os bancários são submetidos. Dedicam a vida inteira para o banco, fazem carreira e, com seu suor e esforço, contribuem para a riqueza dos bancos e, quando menos esperam, são sumariamente demitidos sem a menor justificativa plausível. Isso só amplia o já deficitário quadro funcional nas agência do HSBC nacionalmente.

A demissão da bancária vai ser questionada judicialmente tendo em vista que trata-se de uma empregada portadora de doença adquirida por conta dos movimentos repetitivos exigidos em sua função e das precárias condições do mobiliário inadequado utilizados ao longo da sua vida laboral.