Desrespeito
Itaú: trabalhar não significa viver no INFERNO
Vender, vender, vender. Não se trata da tarefa em nenhuma loja de shopping ou comércio de rua, mas da função primordial dos bancários do Itaú. Essa rotina, com cobrança por metas e punição, transforma a vida do empregado do Itaú num inferno. E só piora!
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Há mais ou menos um ano o banco implementou o SQV, um sistema de qualidade de vendas por meio do qual o funcionário é avaliado em sete indicadores: nível de cancelamento de produtos; cancelamento de produto seguido de nova contratação; reclamações; ações cíveis; concentração de vendas no mesmo CPF; ressarcimentos e cancelamento de crédito.
A cada uma dessas “falhas”, o empregado recebe uma pontuação que se acumula e só expira quando completa um ano. Os relatórios das pontuações são gerados em relação a dois meses anteriores ao mês atual. Quando atingem a pontuação máxima, os bancários recebem uma advertência que tem durabilidade de um ano.
Isso é um tormento para os bancários porque todos sabem como os bancos trabalham: após a segunda advertência, demissão.
Com as cobranças por metas, é pratica do Itaú usar as advertências para demitir por justa causa. Na maioria das vezes, a própria pressão leva o trabalhador ao erro por medo de perder o emprego.
Punição sem nem saber por quê
O Itaú prega que “o cliente sempre tem razão”. Assim, tem o direito de cancelar ou contratar a qualquer momento o produto que lhe for conveniente. Isso não pode provocar nenhuma penalização ao trabalhador.
O pior é que não se sabe nem como são apuradas as pontuações, qual área entra em contato com o cliente para fazer o pós-venda dos produtos, Não há nenhum retorno aos funcionários pontuados no SQV, quando têm ciência já é com a advertência em mãos para assinar. O bancário não tem nenhuma chance de defesa. E como na maioria das vezes são acuados, não veem saída e acabam assinando o documento, com medo de sofrer represálias mais severas.
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Há anos o movimento sindical tenta negociar os programas próprios do Itaú, a fim de diminuir a cobrança por metas. O banco se nega a conversar. Enquanto isso, o que vemos é o trabalhador sofrendo cada vez mais, chegando na maioria das vezes ao adoecimento. Um absurdo do ponto de vista humano e uma burrice do ponto de vista do mercado, já que trabalhadores experientes tornam-se inúteis também para a empresa. Desde a implementação do SQV, sindicalistas cobram do banco uma apresentação explanando quais os benefícios que trazem aos trabalhadores, mas até o momento o Itaú finge não entender nossas solicitações.
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Fonte Com informações SEEB SP
Postado por Fabiano Couto em Notícias