Desrespeito

Itaú: trabalhar não significa viver no INFERNO

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Itaú: trabalhar não significa viver no INFERNO

Bancários sofrem com SQV, programa de controle de metas, incompreensível para o trabalhador. Chega de sofrimento! Chama o Sindicato!

Vender, vender, vender. Não se trata da tarefa em nenhuma loja de shopping ou comércio de rua, mas da função primordial dos bancários do Itaú. Essa rotina, com cobrança por metas e punição, transforma a vida do empregado do Itaú num inferno. E só piora!

 

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Há mais ou menos um ano o banco implementou o SQV, um sistema de qualidade de vendas por meio do qual o funcionário é avaliado em sete indicadores: nível de cancelamento de produtos; cancelamento de produto seguido de nova contratação; reclamações; ações cíveis; concentração de vendas no mesmo CPF; ressarcimentos e cancelamento de crédito.

 

A cada uma dessas “falhas”, o empregado recebe uma pontuação que se acumula e só expira quando completa um ano. Os relatórios das pontuações são gerados em relação a dois meses anteriores ao mês atual. Quando atingem a pontuação máxima, os bancários recebem uma advertência que tem durabilidade de um ano.

 

# Não fique só, Fique Sócio!

 

Isso é um tormento para os bancários porque todos sabem como os bancos trabalham: após a segunda advertência, demissão.

 

Com as cobranças por metas, é pratica do Itaú usar as advertências para demitir por justa causa. Na maioria das vezes, a própria pressão leva o trabalhador ao erro por medo de perder o emprego.

 

Punição sem nem saber por quê


O Itaú prega que “o cliente sempre tem razão”. Assim, tem o direito de cancelar ou contratar a qualquer momento o produto que lhe for conveniente. Isso não pode provocar nenhuma penalização ao trabalhador.

 

O pior é que não se sabe nem como são apuradas as pontuações, qual área entra em contato com o cliente para fazer o pós-venda dos produtos, Não há nenhum retorno aos funcionários pontuados no SQV, quando têm ciência já é com a advertência em mãos para assinar. O bancário não tem nenhuma chance de defesa. E como na maioria das vezes são acuados, não veem saída e acabam assinando o documento, com medo de sofrer represálias mais severas.

 

# Sofre com assédio moral na sua agência? Chama o SINDICATO!

 

Há anos o movimento sindical tenta negociar os programas próprios do Itaú, a fim de diminuir a cobrança por metas. O banco se nega a conversar. Enquanto isso, o que vemos é o trabalhador sofrendo cada vez mais, chegando na maioria das vezes ao adoecimento. Um absurdo do ponto de vista humano e uma burrice do ponto de vista do mercado, já que trabalhadores experientes tornam-se inúteis também para a empresa. Desde a implementação do SQV, sindicalistas cobram do banco uma apresentação explanando quais os benefícios que trazem aos trabalhadores, mas até o momento o Itaú finge não entender nossas solicitações.

 

>> Cadastre-se no whatsapp do Sindicato: clique aqui (pelo celular) e informe banco onde trabalha e seu nome.

Fonte Com informações SEEB SP
Postado por Fabiano Couto em Notícias

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