O problema do Mercantil do Brasil não é financeiro, pois lucrou R$ 47 milhões apenas no primeiro trimestre deste ano.

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Os clientes, maioria beneficiários e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), têm sofrido com a superlotação das agências. Situação que deve piorar com a diminuição no quadro de pessoal nas unidades, além da possibilidade de aumento dos casos de contágio entre grupo de risco, que são os idosos acima de 60 anos.

Apesar da cobrança do movimento sindical, o Mercantil do Brasil não ofereceu a todos os empregados a vacinação corporativa contra o vírus influenza H1N1 este ano. Ainda negou o aumento do reembolso, que é de R$ 50,00, para quem se imunizou em laboratórios particulares. O valor é insuficiente.

Além da lucratividade, outra prova que a situação financeira do Mercantil do Brasil não justifica as demissões é que o banco tem investido em mídia e lives de cantores e duplas sertanejas durante a pandemia. Por isto, os sindicatos vão denunciar a atitude arbitrária e desumana da empresa em todos os órgãos fiscalizadores do país.

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