Paralisações pressionam Santander a negociar com bancários de Santos
A pressão exercida pela diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e pela categoria que paralisam desde quinta-feira, dia 06/01/11, agências do Santander, situadas na Pça. Mauá, em Santos/SP, levou a diretoria do banco, em São Paulo, a solicitar uma reunião com os dirigentes sindicais, no Sindicato, em Santos/SP. A paralisação é contra o assédio moral e as perseguições, do banco espanhol, aos funcionários e dirigentes sindicais.
“A pressão e o esforço dos bancários levou o banco, que estava intransigente sobre o assunto, a pedir uma reunião com a diretoria aqui em Santos, no Sindicato, para tratar sobre as denúncias, que são muitas. E ainda sobre a perseguição de uma dirigente sindical de nosso Sindicato de Santos e Região.
A prática de assédio e perseguições a dirigentes sindicais foi adotada também no Brasil e será combatida com paralisações, denúncias públicas e ações jurídicas sempre”, diz Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Assédios e perseguições a funcionários e sindicalistas atravessam as fronteiras
Sem nenhuma palavra do Santander, o banco espanhol demonstra que não valoriza e pouco esta importando-se com os funcionários. Na verdade o Santander quer lucrar a qualquer custo, mesmo que para isso massacre seus funcionários com assédio moral e acúmulo de serviços absurdos. Para isso, adotou como norma perseguir dirigentes sindicais no Brasil e assediar, assediar e assediar, na América Latina e em outros países.
Na Baixada Santista
Em nossa região temos o caso de uma dirigente sindical, funcionária do Santander, em Santos. A bancária, que é diretora do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, tem sido constantemente perseguida e assediada.
Sua chefia não a convoca para reuniões de cobrança de metas, em que deveria estar presente profissionalmente como gerente e politicamente como representante do Sindicato na defesa dos funcionários.
Além disso, rebaixaram-na de cargo, isolam-na boicotando sua comunicação interna via e-mails dentro do banco, tentam isolá-la do restante dos funcionários com insinuações de que não está contente em trabalhar no seu local de trabalho.
Agora, num gesto truculento, transferiram-na unilateralmente para um posto de serviço em outra cidade, numa verdadeira retaliação pelo seu trabalho em defesa dos bancários (as) do Santander e isolando-a de vez.
No Sindicato de São Paulo
Estas práticas também estão sendo utilizadas contra outros dois dirigentes sindicais bancários de São Paulo, Rita Berlofa e Adalto Uchôa que estão enfrentando dificuldades na área jurídica por conta dos ataques do banco.
Semelhante as Touradas
Estas práticas antissindicais são semelhantes a uma tourada na Espanha, onde o Santander encarna a figura do grande toureiro, senhor, dominador que persegue o touro acuado na arena e o sacrifica como faz com seus funcionários.
Não daremos trégua enquanto o assédio e as perseguições continuarem!!!
Assediador quer passear nas Bahamas
Mário Marques, assessor de Pessoa Física da Superintendência Regional Santos do Santander, que atualmente substitui temporariamente o regional Carlos, vem assediando diariamente os subordinados. Marques constrange, aterroriza, expõe ao ridículo e persegue funcionários e dirigentes sindicais.
BAHAMAS
Segundo relatos, o “carrasco” Marques é insaciável e estava concorrendo a uma viagem às Bahamas, país da América Central, no Caribe, oferecida pelo banco espanhol se conseguisse cumprir as metas sufocando sua equipe em Santos/SP. Marques impõe o vale-tudo contra os funcionários envia e-mails diários massacrando-os com assédio.
CARTILHA É UMA FARSA
O banco Santander acaba de lançar uma cartilha contra o assédio moral, com normas de conduta, mas a prática é exatamente o contrário: com exploração e assédio. É a chamada cartilha para “inglês ver” ou melhor para “espanhol ver”.
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