Campanha Salarial 2016

Primeira rodada de negociação com banqueiros será dia 18

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Primeira rodada de negociação com banqueiros será dia 18

O Comando Nacional dos Bancários entregou à Fenaban, na manhã desta terça-feira (9), em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2016. A minuta foi aprovada durante a 18º Conferência Nacional dos Bancários, entre os dias 29 e 31 de julho, na capital paulista. A primeira rodada de negociação com os bancos já foi marcada para o dia 18 de agosto.

A Campanha Salarial 2016 tem como eixos centrais: reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas e ao assédio moral, fim da terceirização. Além da defesa do emprego, das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, ameaçados pelo governo interno de Michel Temer.

Caixa e Banco do Brasil

A pauta específica dos empregos da Caixa também foi entregue nesta terça-feira (9) à direção do banco, após a reunião com a Fenaban. Os pleitos dos trabalhadores foram definidos no 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado entre os dias 17 e 19 de junho, em São Paulo.

A minuta de reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil será entregue na próxima quinta-feira, dia 11 de agosto, ao presidente do BB, Paulo Cafarelli, em São Paulo. A pauta contempla as propostas aprovadas no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, também em São Paulo, entre os dias 17 e 19 de junho. 

Principais reivindicações da minuta

Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento)

PLR: 3 salários mais R$8.317,90

Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

>> Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo)

>> Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês

>> 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.

>> Melhores condições de trabalho com o fim das metas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte Contraf
Postado por Fabiano Couto em Notícias
Atualizado em: 11 de agosto de 2016

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