Banco do Brasil
Privatizar é prioridade do futuro presidente do BB
O economista Rubem de Freitas Novaes, indicado para a presidência do Banco do Brasil, disse nesta quinta-feira, 22, que recebeu recomendação direta de Paulo Guedes e Bolsonaro para privatização de ativos e "enxugamento" da instituição.
Após reuniões no gabinete de transição do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), Novaes disse que é prioridade a "privatização do que for possível". Questionado, o economista alegou que por enquanto descarta a possibilidade de privatização total do banco, mas não detalhou o que tem em mente para o Banco do Brasil.
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Novaes é amigo de Paulo Guedes desde o tempo em que estudaram na mesma universidade. Guedes, considerado guru econômico de Bolsonaro, irá assumir o ministério da Economia.
R$ 9,7 bilhões
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,7 bilhões nos 9 primeiros meses deste ano, um crescimento de 22,8% em relação ao mesmo período de 2017. Além disso, nesse ínterim, a rentabilidade do banco público subiu de 12,3% para 13,4%.
Uma das razões para o aumento do lucro do Banco do Brasil é o sucateamento da instituição, com o fechamento de agências e postos de trabalho e a consequente precarização no atendimento ao público, o que não é culpa dos funcionários. O sucateamento é um caminho para favorecer eventuais privatizações. É possível, e fundamental, manter um banco forte garantindo condições de trabalho digna para todos os funcionários.
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Fonte Com informações da Agência Brasil e Folha
Postado por Comunicação SEEB Santos e Região em Notícias