Procons em três estados notificaram o Banco do Brasil requisitando informações sobre os impactos que a reestruturação vai causar na população. Em Campinas, o órgão aguarda o posicionamento da instituição sobre o número de clientes afetados para avaliar quais medidas serão tomadas. A informação é do G1.

Na região metropolitana daquela cidade serão fechadas 17 agências a partir de 2017. Outras quatro serão transformadas em postos de atendimento bancário.

O Procon também informou ao G1 que os clientes não podem ser prejudicados pelo fechamento e que o banco precisa oferecer serviços alternativos, inclusive quanto ao tempo de espera em filas, que possui decisão prevista em lei. A instituição não pode prejudicar a qualidade do serviço prestado.

O órgão reforça ainda que, se o consumidor não for informado previamente e for surpreendido com essa informação na agência, deve registrar reclamação ou fazer denúncia por meio do aplicativo do Procon, pelo 151, pelo site ou presencialmente.

Em Porto Alegre, o BB também foi notificado pelo Procon. O banco deverá informar quantas agências serão fechadas na capital gaúcha e quais canais de atendimento serão colocados à disposição do consumidor para atender às demandas. O Banco do Brasil deverá também apresentar ao órgão como será feita a divulgação do fechamento dos locais para garantir que o público saiba das mudanças.

O Procon vai notificar o banco também em Boa Vista para que a instituição esclareça quais medidas serão tomadas para evitar que consumidores sofram prejuízos com o fechamento de duas agências, em 2017, na capital de Roraima.

O banco deverá informar quais canais de atendimento serão colocados à disposição do consumidor, bem como quais medidas serão tomadas para minimizar eventuais filas e demora do atendimento, queixa frequente de muitos consumidores.

Reestruturação
No domingo 20, o Banco do Brasil informou que vai fechar 402 agências – cerca de 70 delas em São Paulo, Osasco e região – e transformar outras 379 em Postos de Atendimento Bancário (PABs). Além de uma brutal redução no quadro de funcionários que, por meio de um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), pretende extinguir 18 mil postos de trabalho.

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