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Qual é a máscara que mais protege contra a Covid-19?

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Qual é a máscara que mais protege contra a Covid-19?

Máscaras de tecido, de neoprene, 3D, antiviral… Afinal, qual é a máscara que mais protege da transmissão de Covid-19?

A pandemia de Covid-19 já está instalada no Brasil há um ano. Nesse meio tempo, muitas coisas foram descobertas a respeito do coronavírus e da sua principal forma de transmissão.

 

Se no início da pandemia as principais recomendações diziam respeito à higiene das mãos e o uso de máscara de pano, atualmente a situação é mais complexa. De acordo com a Dra.Thelma Flosi, infectologista, um dos maiores avanços nesse sentido foi a descoberta de que as novas variantes podem ser transmissíveis por aerossóis.

 

O que são aerossóis?

Aerossóis são pequenas partículas que ficam suspensas no ar. Elas são produzidas quando uma pessoa é submetida a procedimentos médicos como intubação ou nebulização, explica a Dra.Thelma Flosi.

 

Esses aerossóis são muito menores e mais leves do que as gotículas de saliva que as pessoas expelem quando falam, gritam, tossem ou espirram. Além disso, os aerossóis ficam suspensos no ar por horas e podem viajar distâncias maiores do que as gotículas de saliva, que atingem de um a dois metros de distância.

 

Qual é a melhor máscara contra a Covid-19?

Atualmente, há diversos tipos de máscaras disponíveis. Em uma breve pesquisa na internet, é possível ver que máscara de tecido, máscara 3D e máscara de neoprene são os termos mais buscados quando o assunto é máscara. Porém, elas realmente protegem corretamente?

 

“Com certeza a melhor forma de proteção é a N95 Pff2, cujo diferencial é impedir a inalação de aerossóis”, aponta a Dra.Thelma Flosi. Contudo, a especalista ressalta que ainda não há evidências científicas de que seja necessáro utilizar o modelo fora do ambiente hospitalar.

 

Mesmo assim, grupos de estudantes, médicos e divulgadores científicos trocaram as máscaras caseiras e cirúrgicas pelos respiradores certificados. O perfil @qualmascara, por exemplo, está no Twitter e no Instagram trazendo informações sobre máscaras e as descobertas científicas mais recentes sobre o vírus.

 

As novas variantes pedem novas máscaras?

De acordo com a Dra. Thelma Flosi, ainda não. A especialista conta que ainda não foram concluídas pesquisas que atestem que as três principais variantes novas sejam transmitidas por aerossóis – como é o caso da tuberculose.

 

Por isso, ainda é possível se proteger da contaminação utilizando as tradicionais máscaras cirúrgicas e de pano, mesmo que as três novas variantes tenham se mostrado mais transmissíveis do que o coronavírus original.

 

Para qualquer máscara ser realmente eficiente, além da filtragem do ar, ela deve ser bem justa ao rosto. Em outras palavras, é necessário vedar completamente a região do nariz e do exterior da boca, fazendo com que tanto o ar inspirado quanto o expirado passem pela filtragem.

 

Pff2 e N95

As máscaras Pff2 e N95 estão à venda na internet e possuem preços que vão desde R$ 2,00 até R$ 10,00 a unidade. Há pacotes com 10 unidades que saem mais em conta e são entregues pelos Correios em todo o Brasil.

 

Apesar do modelo ser originalmente descartável, durante a pandemia a reutilização está sendo realizada até mesmo dentro dos hospitais. Por isso, é preciso ficar atento para fazer corretamente o procedimento caso se opte pelos respiradores.

 

Como reutilizar a máscara N95 Pff2?

Conforme as orientações do perfil @qualmascara, em hipótese alguma as máscaras devem ser lavadas ou limpas com qualquer tipo de substância, Incluindo álcool 70% ou outros desinfetantes.

 

O procedimento correto é que após a utilização das máscaras, as mesmas sejam postas em local ventilado e longe do sol. O ideal é que não se utilize a mesma máscara na mesma semana. Portanto, recomenda-se que haja um número de máscaras compatível com o número de saídas à rua.

 

A professora Géssica Rozante e a socióloga Thandara Santos criaram um varal para acondicionar as máscaras que serão reutilizadas.

 

No mesmo sentido, é preciso estar atento ao estado da máscara após o seu uso. Em caso de manchas, ou degradação dos materiais, elas devem ser descartadas. O número de usos para cada máscara varia de acordo com o uso e a integridade da mesma.

 

Recuse imitações

Empresas e pessoas de má fé estão utilizando os nomes das máscaras que mais protegem contra a Covid-19 para induzir o consumidor ao erro. É o caso das máscaras KN95, N95 lavável entre outras. Apesar de terem eficiência, não protegem tanto quanto as originais.

 

Não há como mascarar a tragédia atual

Evitar a transmissão e se proteger da Covid-19 são as principais atitudes que podem ser tomadas pelas pessoas em meio aos colapso sanitário. Contudo, a responsabilidade pelo controle da pandemia não é apenas da população. – ao contrário, é dos governos.

 

O Brasil já passou da marca de 295 mil óbitos por Covid-19. Ao mesmo tempo, Bolsonaro trocou pela terceira vez o ministro da Saúde. Estudos apontam que o governo não foi apenas ineficiente em controlar a pandemia, mas adotou medidas contra a ciência na condução dela, optando por medicação ineficaz contra a Covid-19.

 

Além da falta de medidas como a compra de vacinas, do “kit intubação” e da falta de oxigênio em Manaus, há queixas de que o Ministério da Saúde não tem informado corretamente a população sobre a pandemia de Covid-19 no País.

Escrito por: Renata Vilela
Fonte reconta aí
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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