Lockdown Santander

Sindicato e Federação pressionam: Santander recua no 'lockdown' da Baixada

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Sindicato e Federação pressionam: Santander recua no

Depois da atuação e pressão do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e da Federação, Santander recua em desafiar e convocar todos os funcionários para trabalhar no período de "lockdown" na Baixada Santista. Ficou acertado que apenas 50% ficam na manutenção em esquema de rodízio, a outra metade trabalha em home office e os que têm banco de horas deverão cumprir até o final do decreto

Na última sexta-feira, depois de decretado o início de "lockdown" para dia 23/3, pelo Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), formado pelos nove prefeitos das cidades da região, denúncias recebidas pelo dirigente do Sindicato os Bancários de Santos e Região, Fabiano Couto, alertavam que o Santander orientava, por videoconferência, na segunda-feira (22), suas equipes a trabalharem internamente, com manutenção dos terminais de autoatendimento, movimento de vendas pelo whatsapp.

 

Na terça-feira (23), depois de fiscalização pelo sindicato, logo pela manhã do primeiro dia de paralisações dos serviços e dezenas de denúncias, foi constatado que todos os funcionários realmente foram convocados ao trabalho presencial. Apesar de os decretos de sete munícipios (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Cubatão, Mongaguá e Peruíbe) serem explícitos em afirmar que:

 

“Nas agências bancárias ficam autorizados exclusivamente os serviços de autoatendimento, vedados os serviços e atividades internas, ressalvados os relacionados à segurança e à manutenção.”

 

Na mesma manhã de terça-feira (23), o Sindicato entrou em contato com o presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Jeferson Boava, para denunciar a situação.

 

“Imediatamente depois de nossa conversa, o companheiro Jeferson entrou em contato com a superintendente de Relações Sindicais do Santander, Fabiana Ribeiro, que teve que mudar a situação”, afirma Ricardo Saraiva Big, secretário geral do Sindicato de Santos e Região e secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe trabalhadora.

 

Depois da atuação e pressão do Sindicato e da Federação, o Santander desautorizou o trabalho interno de todos os funcionários no período de lockdow na Baixada Santista.

 

Ficou acertado que apenas 50% do quadro (diminuto) será responsável pela manutenção dos serviços em esquema de rodízio, a outra metade fica em home office e os que têm banco de horas deverão cumprir até o final do decreto.

 

“Os bancários responderam aos nossos apelos e tivemos uma enxurrada de denúncias para respaldar nossa pressão ao banco. Fiscalizamos, fotografamos, fizemos vídeos e denunciamos a todo movimento sindical, em nossas redes sociais e na grande imprensa. Isto é uma vitória dos bancários contra o desafio do banco à nossa região, aos direitos dos funcionários e à vida”, afirma Fabiano Couto, dirigente do Sindicato e funcionário do Santander.

 

Cabe agora aos órgãos oficiais das prefeituras que formam o Condesb fiscalizarem e se for constatado irregularidades aplicar multas que vão de R$ 300,00 até R$ 10.000,00. O Sindicato sempre fará as denúncias necessárias na defesa da categoria!

 

Histórico do "lockdown"

Os nove prefeitos da Baixada Santista decidiram, na sexta-feira (19), colocar toda a Região em "lockdown" a partir já de terça-feira (23), as medidas se encerram apenas no dia 4 de abril, domingo de Páscoa.

 

Itanhaém e Bertioga negam postura mais restritiva

Entre domingo (21) e segunda-feira (22), Santos, Cubatão, Mongaguá, Peruíbe, São Vicente, Praia Grande e Guarujá divulgaram decretos seguindo a mesma linha de restrições acordadas na reunião do dia 19/3 do Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista), em relação aos bancos.

 

Itanhaém também divulgou seu decreto municipal, mas permitindo, em seu artigo 5º, atendimento presencial limitado. Bertioga, no artigo 13º de seu decreto, permite que "o atendimento ao cliente, que não seja possível nos canais de autoatendimento, deverá ser por meio de agendamento, observada a taxa de ocupação máxima de 30% (trinta por cento) e cumpridos todos os protocolos sanitários."

Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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