Santander vai submeter funcionário a teste e possível volta ao trabalho
Segundo matéria do jornal Valor, o Santander vai submeter os funcionários a testes de sorologia do coronavírus. A medida visa à volta ao trabalho de quem, segundo o banco, já desenvolveu imunidade. “Com muito respeito ao banco, a sede por lucros do Santander o cega para o que acontece no mundo ou finge desconhecer que a vida também merece respeito”, ressalta Fabiano Couto, diretor do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do Santander.
As pesquisas estão no início sobre o novo coronavírus. “Nenhuma autoridade sanitária tem respostas definitivas”, dizem todos os infectologistas é só ligar a televisão. A Organização Mundial de Saúde (OMS), a mais alta patente em saúde do mundo, insistentemente e com propriedade, diz que somente o isolamento social horizontal (de todas as idades) vai barrar o genocídio.
“A volta ao trabalho vai expor novamente bancários e clientes ao risco de morte. O movimento sindical já acordou com a Fenaban o isolamento para os bancários em grupo de risco, grávidas, EPIs, férias antecipadas e fechamento em revezamento de agências, pelo tempo que durar a pandemia. Vamos ficar de olho para que isso seja respeitado, para que a vida seja respeitada”, afirma Fabiano Couto.
Sem isolamento: segunda onda
Especialistas alertam para uma segunda onda da pandemia caso o isolamento não seja adequado. Na China, onde o pico da pandemia já passou, o governo se preocupa com uma segunda onda de contágios, especialmente por causa de doentes assintomáticos. Mais de 100 indivíduos que se curaram da doença voltaram a apresentar resultados positivos do coronavírus no Japão, Coréia do Sul e China.
Ainda não existe um estudo definitivo que prove se uma pessoa que tenha testado positivo para o novo coronavírus vai desenvolver imunidade para o vírus ou não, de acordo com o professor do departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), Guilherme Werneck.
Menos de 40 anos
A OMS vem alertando para os riscos da pandemia também entre os mais jovens. E a cidade de Tóquio fez um mapeamento que revelou que 40% dos infectados por lá têm menos de 40 anos. Um reflexo direto, segundo as autoridades, de que essa faixa etária é a que menos respeita os apelos e recomendações para se ficar em casa.
Vão faltar leitos para pobre e rico
Vivemos num país sem estrutura pública de saúde, governos que desviam verbas do setor para pagamento de dívidas escorchantes com bancos, com muita pobreza e miséria. Onde as pessoas não têm sequer comida imagine sabão para lavar as mãos. Que vivem amontoadas por falta de moradias ou nas ruas desempregadas, tudo isso precisa ser previsto!
Vão faltar leitos para todos, até para quem tem saúde privada. Quem tem dinheiro não encontrará um leito de UTI para seu filho, que se envolveu num acidente grave, ou tem doença grave ou para a mãe ou o pai que sofreu infarto, pense nisso!
Escrito por: Gustavo Mesquita
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região com informações do Valor, G1 e FSP agência Lupa
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