Aniversário do Sindicato

São 84 anos de história e lutas em defesa dos bancários e bancárias  

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São 84 anos de história e lutas em defesa dos bancários e bancárias   Gustavo Mesquita

Em 2017, o Sindicato dos Bancários de Santos e Região faz 84 anos de muita luta em defesa da categoria, desde 11 de janeiro de 1933. Veja um pouco do lazer e da história de luta da instituição, que hoje tem na Presidência a primeira mulher de sua história, Eneida Koury, eleita para o triênio 2016/2019

A reconstrução das finanças e a ampliação do patrimônio desde 1998

No fim da década de 90, o Sindicato estava com suas finanças arrasadas, a dívida era enorme. Com uma política séria, responsável e de valorização da categoria e seu patrimônio, foram realizados importantes trabalhos de saneamento econômico e empreendedor, nas gestões de Pedro de Castro Junior (1998/2005), Ricardo Saraiva Big (2006/2015) ex-integrantes do Movimento de Oposição Bancária (MOB), e agora Eneida Koury, que resultaram no atual estágio da entidade e permitiu aos bancários manterem e ampliarem seu patrimônio, atualmente, invejável. Os integrantes do MOB entraram na diretoria em 1995.

 

LAZER

Coral, Teatro e Violão

Os associados podem participar gratuitamente do Coral ou de cursos de teatro e violão

 

Utilize o espaço do Complexo esportivo

Os sócios do Sindicato podem utilizar o campo de futebol soçaite, a piscina, o playground e a churrasqueira gratuitamente aos sábados das 8h às 13h. Já nos demais horários os espaços da sede e do complexo esportivo serão alugados para ajudar na manutenção. Sendo que os filiados terão 50% de desconto.

Aluguel dos espaços

O Sindicato aluga suas dependências para festas, partidas de futebol soçaite, cursos e para aulas a todos os associados. Existem dois salões de festas, um é na sede, Av. Washington Luiz, 140 - dotado de churrasqueira, salão de festas para comportar buffets, com cozinha, frigorífico, fogão, som e retroprojetor, banheiros e toda a infraestrutura com cadeiras e mesas.

O outro, mais amplo, é na sede do Morro da Nova Cintra, Av. Santista, 790 (atrás da Igreja), com quadra de futebol soçaite, piscina, playground, churrasqueira grande, banheiro, mesas e cadeiras, ambos são cobertos. E ainda, aluga a quadra de futebol soçaite, piscina, playground, salas de aula e o auditório para cursos e palestras.

 HISTÓRIA

1923 – Nasce a categoria Bancária

         Até 1923, inclusive organicamente, não havia distinção entre bancários e comerciários. Porém, desde 1922, já se discutia a criação de uma entidade que agregasse os bancários. Em 1923, na capital São Paulo, é convocada uma reunião para o dia 14 de abril. Nesta, os debates avançam até a madrugada e a conclusão dos trabalhos é adiada para o dia 16 de abril, quando então, na presença de 84 bancários, os estatutos são aprovados e eleitos a primeira diretoria, o conselho deliberativo e as comissões da Associação dos Funcionários de Bancos do Estado de São Paulo, a primeira do País.

 1932 - Estopim da 1ª greve bancária é aceso em Santos

         Dia 18 de abril de 1932, corre a notícia inacreditável (na época) de que os bancários do Banco do Estado de São Paulo, sucursal/Santos, entraram em greve, seguidos pela matriz na capital. Colunistas de vários jornais ficam espantados com o movimento, pois anteriormente a greve só fora adotada entre os operários, que quase sempre obtinham conquistas.

         O bancário santista e fundador do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, em 1933, REGINALDO DE CARVALHO, foi o líder da primeira greve da categoria. Carvalho foi preso em 1935 em decorrência da militância sindical e da incriminação de ser comunista.

1933 - Bancários fundam seu Sindicato em Santos

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários de Santos e Região foi fundado em 11 de janeiro de 1933, agregando os funcionários de todas as entidades bancárias de Santos. A primeira diretoria foi empossada em 10 de fevereiro de 1933, composta por: Reginaldo de Carvalho – presidente; José Silveira – secretário geral; Carlos Escobar Filho – 1º secretário; Cássio Amaral Rodrigues – 2º secretário.

A reunião que criou o Sindicato ocorreu nas dependências do Banco do Estado de São Paulo. A carta sindical foi concedida pelo Ministério do Trabalho em 04 de julho de 1941.

A primeira sede da entidade localizava-se à Rua XV de Novembro, nº 118, em local alugado.

1946 - 1ª Greve Nacional dos Bancários

Durante a gestão de Germano Melchert de Castro, em 1946, ocorreu à primeira greve nacional dos bancários, cujo objetivo era as condições dos bancários dos bancos privados aos do Banco do Brasil. Devido à greve houve intervenção em todos os Sindicatos do país. O movimento paredista durou 19 dias.

Intervenção

Em Santos, estava em curso a gestão de Nilo Pinto (1949-1951), com a intervenção assumiu a presidência Fortunato de Oliveira Martins, bancário que permaneceu no cargo de 1951 a 1953.

1954 - Antonio Guarnieri reativa o Sindicato

Em maio 1954, foi eleito presidente Antonio Guarnieri, do Banco de São Paulo. A entidade estava praticamente paralisada e desacreditada junto à categoria. O quadro associativo era reduzido, aproximadamente 200 associados. Tal fato se deveu à repressão policial. Guarnieri e seus companheiros de diretoria realizaram um trabalho de verdadeira conscientização junto aos colegas. Os gerentes, geralmente, ameaçavam os dirigentes sindicais com prisão. Aos poucos foram conquistando a confiança da classe. Guarnieri, que fora eleito por um mandato de dois anos, foi reeleito por seis mandatos.

1954 - Seis horas corridas de trabalho

No setor de conquistas, as gestões de Guarnieri apresentam várias: 6 horas corridas de trabalho, uma vez que até 1953 o trabalho bancário era de 6 horas efetuado em dois períodos. O atendimento ao público era das 12h15 às 16h30 horas.

1956 – Fórum de Debates Intersindical

Em 11 de dezembro de 1953, Antonio Guarnieri, então recém-eleito presidente do Sindicato dos Bancários de Santos, participa da fundação da Intersindical de Santos (embrião do Fórum Sindical de Debates). Conforme seu prontuário do DOPS: entidade de fundo comunista.

Em 1956, Guarnieri participa juntamente com outros líderes sindicais – João de Moraes Chaves (Urbanitários), João Gonçalves Neto (Condutores Rodoviários), Expedito Guedes Rodrigues (Ensacadores) e João Bernardo de Abreu Madeira (Comerciários), da fundação do Fórum Sindical de Debates (FSD), intersindical que agregou quase todos os sindicatos da Baixada. A Entidade não foi reconhecida legalmente pelas autoridades estaduais e federais, porém foi considerada de utilidade pública pela Câmara Municipal de Santos. O Sindicato dos Bancários foi representado no Fórum, por Antonio Guarnieri, que foi secretário na gestão de Geraldo Silvino de Oliveira (1959/60), quando o FSD agrupava então 54 sindicatos. Depois Guarnieri assumiu a presidência interinamente.

O Sindicato participou dos principais movimentos grevistas da cidade, e em 1960, quando da greve dos funcionários do Moinho Paulista, Guarnieri foi, em comissão, ao Rio de Janeiro para debater com o então Ministro do Trabalho, João Goulart, a situação e indenização dos trabalhadores do Moinho Paulista, arbitrariamente transferido para o Paraná.

1962 - Aquisição de sede própria

 Com a aquisição de sede própria em 1962, passou a funcionar à rua Riachuelo, 82 – 7º andar. A referida sede da entidade foi adquirida com financiamento efetuado pelo Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários. Foi o primeiro sindicato no país a receber tal financiamento, o qual se deveu à ação do presidente Antonio Guarnieri junto à Presidência da República, uma vez que possuía bom trânsito com membros do Partido Trabalhista Brasileiro.

1964 – Golpe civil-militar

Em 1964, antes do golpe civil-militar, após todo um trabalho de base, o Sindicato estava com aproximadamente dois mil associados. Para preservar a história do Sindicato durante a ditadura civil-militar, uma parte da documentação do Sindicato, foi levada para a casa de alguns bancários e a outra queimada porque demonstrava a luta pela liberdade e a greve de trabalhadores e isto era proibido na ditadura. O Sindicato sofreu intervenção em 11 de abril de 1964, em virtude do Golpe.

Ditadura prende Guarnieri no navio Raul Soares

Foi nomeado interventor, o ex-presidente Fortunato de Oliveira Martins, que permaneceu na direção por três anos. Guarnieri, após refugiar-se, foi preso por 60 dias na cadeia pública de Santos e quatro meses no navio-prisão Raul Soares. A bordo, os prisioneiros sofriam humilhações e torturas como ameaça de jogá-los em alto-mar; agressões físicas; alternância de cela quente e fria ao lado da caldeira do navio para outra junto ao frigorífico; tortura mental como, por exemplo, libertar um prisioneiro e logo em seguida levá-lo de volta, era servida comida estragada e muitos ficaram doentes e morreram ao serem libertados. Ao ser libertado, Guarnieri reassumiu sua função no Banco de São Paulo.

1983 - Empregados da Caixa são considerados bancários

Os funcionários da Caixa Econômica Federal só se sindicalizaram em 1983, quando foram considerados bancários. Até então eram tidos como Economiários.

1985 - Greves reiniciam com as “Diretas Já”

Na década de 80, a entidade chegou a 4.200 associados, mantendo uma grande rede assistencial com atendimento médico, odontológico e jurídico. As greves da categoria recomeçam a partir de 1985, com a abertura política, tendo o Sindicato participado da Campanha pelas Diretas Já, Campanha do Verde, Defesa da Amazônica, dentre outras.

1986 - Os bancários da Baixada eram 8 mil

Em 1986 a categoria na Baixada era estimada em mais de oito mil bancários. Atualmente, com a globalização e o ataque ferrenho do sistema neoliberal aos direitos dos trabalhadores e, em especial, da categoria bancária, a atual diretoria inovou e aplicou diversas “vacinas” contra os abusos dos banqueiros, uma delas foi à filiação, em 10 de maio de 2001, a maior Central Sindical da América Latina, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), outra foi à modernização da comunicação no Sindicato. Nesta ocasião, informatizou toda a sede própria nova, dando agilidade no atendimento aos associados e na resolução dos problemas enfrentados pela categoria.

Benefícios conquistados

         Com isso, nas últimas duas décadas, a categoria também conquistou diversos direitos e benefícios através de greves e mobilizações coordenadas pelo movimento sindical, tais como: Participação nos Lucros e Resultados do banco (1995), 13ª Cesta Básica (2007), Vale Refeição (1983), Auxílio Creche, Plano de Saúde, Anuênio, Dissídio Coletivo e muitos outros (leia na Cronologia das Principais lutas e conquistas dos bancários).

 

2001- Entrega da nova sede informatizada na Washington Luiz,140

No lugar da antiga casa que abrigava o ambulatório médico, adquirida em novembro de 1980, foi erguido um prédio moderno, totalmente informatizado, com amplo espaço, numa área de 600m², com dois andares dotados de salas de aulas, auditório, churrasqueira, secretaria, cozinha e outras dependências. Em agosto de 2001 foi entregue a nova e atual, sede do Sindicato, na Av. Washington Luiz, 140.

2003 - Pioneirismo na eleição de delegados sindicais

Em 2003, pela primeira vez foram eleitos os delegados e delegadas sindicais no Banco do Brasil e CEF, sendo o nosso Sindicato de Santos e Região o pioneiro em todo o país a eleger estes representantes do movimento sindical por local de trabalho. A partir daí foi organizada uma forte campanha contra as metas abusivas. E depois de anos organizou-se uma greve nacional de bancários dos bancos públicos e privados que resultou na unidade e reajuste linear para todos os bancários conforme o índice concedido nas negociações entre a Federação Nacional dos Bancos e a Executiva Nacional dos Bancários, pois desde a implantação do Plano Real, por Fernando Henrique Cardoso os funcionários do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal tinham reajuste zero ou próximo disto.

2004 - A segunda maior greve da categoria

A maior greve nacional realizada durante 30 dias, que unificou bancários dos setores público e privado conseguindo repor totalmente a inflação, após muita repressão das polícias militares estaduais, pressão da justiça concedendo Interditos Proibitórios aos bancos, para pôr fim à greve e a omissão do governo federal frente às reivindicações dos trabalhadores.

O Sindicato travou uma grande batalha nesta Campanha Salarial, que sem dúvida foi a mais dura enfrentada pela entidade em todo os seus 79 anos de história. A greve durou 30 dias. A segunda maior paralisação nacional.
Somente perdeu para 2016 com 31 dias. A terceira maior havia durado 19 dias, na Campanha de 1946.

2005 - É um ano de muita luta e da construção da Intersindical

A partir de 2005, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos faz parte, juntamente com outros movimentos políticos/sindicais/sociais, da construção de um novo instrumento de luta da classe trabalhadora: A Intersindical que tem como objetivo organizar e mobilizar os (as) trabalhadores (as) do campo e da cidade para o enfrentamento de classe. As ações conjuntas tem como objetivo a retomada da preocupação militante com a formação e a organização no local de trabalho; que dialogue e atue com os movimentos sociais; que possa na diversidade construir a unidade daqueles que não se renderam à conciliação de classes e que reafirmam a necessidade de construir um sindicalismo autônomo e independente dos patrões, dos governos e dos partidos e que faça de suas ações cotidianas a busca por uma sociedade socialista.

A construção do Intersindical vem da certeza, naquele momento histórico, que só a resistência e a disputa interna dentro da CUT não eram suficientes para enfrentar o momento de fragmentação do conjunto do movimento sindical e os ataques constantes exercidos pelo Capital.

2014 – Fundação da Intersindical

Depois de vários congressos de trabalhadores, em 30 de março de 2014, a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora é fundada, com grande empenho do Sindicato, outras entidades e movimentos sociais, como uma central que combate o capitalismo e todas as formas de opressão, ela combina a luta pelas reivindicações imediatas da classe trabalhadora (melhores condições de salários, trabalho e vida) à transformação social, por uma sociedade democrática, fraterna, igualitária, livre e socialista. Por este motivo, a central caminha junto com os movimentos sociais e tem em sua direção representação deste segmento. Em 2016, Ricardo Saraiva Big é reconduzido ao cargo de Secretário de Relações Internacionais da Central.

2015 – Filiação à Federação Sindical Mundial (FSM)

            A Intersindical, da qual o Sindicato é filiado, participou do Simpósio Sindical Internacional, de 1 a 3/10/2015, em São Paulo, em homenagem aos 70 anos da Federação Sindical Mundial (FSM). No evento o Sindicato dos Bancários de Santos e Região filiou-se à FSM.

A Federação Sindical Mundial (WFTU – Word Federation of Trade Unions) é uma organização sindical internacional de orientação classista e que luta contra o imperialismo, etapa superior do capitalismo, e por uma sociedade sem exploração do homem pelo homem. Foi fundada no dia 3 de outubro de 1945, em Paris, onde participaram 56 organizações nacionais de 55 países e 20 organizações internacionais, representando cerca de 67 milhões de trabalhadores. Atualmente, sua sede situa-se em Atenas, Grécia.

2016- Enfrentamos a maior greve nacional da história

Com duração de 31 dias e muita enrolação e pressão dos bancos contra a categoria e a resistência do movimento sindical. Foi preciso muita garra e determinação em 10 rodadas de negociações.

1º de MAIO

Dia do Trabalhador é de Luta e Mobilização

Em todo o 1º de Maio a diretoria do Sindicato mobiliza-se e sai às ruas para denunciar a exploração e os ataques dos governos municipais, estadual e federal, em conjunto com os patrões para destruir os direitos dos trabalhadores. Isto é realizado porque Maio é um mês diferente de qualquer outro. No primeiro dia desse mês, no século passado, no Brasil, as tropas da ditadura militar (1964 a 85) e as polícias militar e civil ficavam de prontidão, os patrões se preparavam contra atos e os trabalhadores não sabiam se no dia 2 teriam emprego, liberdade ou até a vida. Desde a época, a repressão e as manifestações pelegas realizadas na data, pelas grandes centrais de trabalhadores, manipularam a opinião pública e hoje muitos pensam que é um feriado decretado pelo governo, outros imaginam que é um dia santo em homenagem a São José; e ainda existem alguns que sonham que foi seu patrão que inventou o dia especial para oferecer um churrasco.

Até hoje a polícia militar fica de prontidão nas manifestações de 1º de Maio e em 2011, por exemplo, reprimiu trabalhadores na Pça. da Sé, em São Paulo.

Origens

Baixos salários e as jornadas de trabalho que se estendiam até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização - como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos. Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho. Greves, explodiam por todo o mundo industrializado. Chicago, um

dos principais polos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais. Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e a Knights of Labor (Cavaleiros do Trabalho). As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas ,

socialistas, anarquistas e social democratas. Em 1886, Chicago foi palco de uma intensa greve operária. Dia 1º de maio, os trabalhadores realizam uma grande manifestação - foi à última do período em que não houve violenta repressão policial. Nos dias seguintes, toda ação dos operários foi duramente reprimida pela polícia, com mortos, feridos e muitos presos. As consequências chocaram o mundo: depois de um julgamento sumário, várias lideranças foram condenados a prisão perpétua e oito deles, à morte na forca. Aos poucos, porém, vários Estados norteamericanos começaram a estabelecer jornadas de trabalho menores, de dez e até oito horas diárias.

Santos iniciou as manifestações

No Brasil, a primeira celebração da do 1º de Maio ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos como Silvério Fontes, Sóter Araújo e Carlos Escobar. O 1º de Maio foi consolidado como o Dia do Trabalhador em 1925 pelo presidente Arthur Bernardes, quando baixou um decreto institucional declarando-o como feriado nacional.

Cronologia das Principais lutas e conquistas dos bancários

1933 – Fundação do Sindicato dos Bancários de Santos e muitos outros por todo o País como em Porto Alegre, Rio de Janeiro e a Associação dos Bancários de São Paulo passa a ser Sindicato dos Bancários de São Paulo; Conquista da jornada de 6 horas;

1934 – 1ª Greve Nacional com duração de três dias, que conquistou aposentadoria aos 30 anos de serviço e 50 anos de idade, estabilidade após 2 anos de serviços (no setor público e privado) e criação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários – IAPB (tudo desmantelado pela ditadura militar de 1964);

1946 – 2ª Greve nacional com duração de 19 dias, sindicatos sofrem intervenções;

1951 – A maior greve estadual realizada somente no Estado de São Paulo. Foram 69 dias de muita luta da categoria sofrendo repressão e prisões porque desafiavam a Lei de Greve que impedia o setor de bancário de ter esse direito;

1961 – Greve da Dignidade realizada pelos bancários do setor privado que conquistam o 13º salário;

1962 – Sábado livre;

1964 – Período de massacre na história dos trabalhadores e da Nação, que sofrem com o Golpe Militar e são alijados dos direitos a liberdade de expressão, greve ou qualquer tipo de mobilização, direitos trabalhistas conquistados em outras décadas como a estabilidade, IAPB e outros. Além de serem perseguidos, torturados e mortos pelo regime de exceção;

1983 – Criação da Central Única dos Trabalhadores;

1989 – Conquista do vale refeição;

1992 – Criação da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), conquista do Acordo Único dos Bancários para todo o País reivindicado desde 1951; Vale refeição unificado tanto para 6 como 8horas e concessão durante o ano todo, inclusive nas férias; auxílio creche até 83 meses;

1984 – Cesta Básica;

1995 – Participação nos lucros

2004 – A segunda maior greve nacional realizada durante 30 dias, em todas as capitais e principais cidades do País, que unificou bancários do setor público e privado nas reivindicações por um reajuste igualitário para todos conseguindo repor totalmente a inflação, após muita repressão das polícias militares estaduais, pressão da justiça para pôr fim à greve e a omissão do governo federal frente às reivindicações dos trabalhadores;

2005 - Formação da Intersindical;

2007 - 13ª Cesta Alimentação;

2008 - Aumento na distribuição da PLR;

2009 - Ampliação da licença maternidade de quatro para seis meses;

2014 – Fundação da Intersindical;

2015 – Filiação à Federação Sindical Mundial.

2015 – A maior greve da história com 31 dias de paralisação de bancos privados e públicos

Escrito por: Gustavo Mesquita
Fonte SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias
Atualizado em: 11 de janeiro de 2017

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