Itaú GERA pânico
Sindicalistas do Itaú reivindicam suspensão de demissões e do GERA
Movimento sindical cobrou ainda cumprimento dos protocolos de saúde e segurança contra a disseminação da Covid-19
Emprego, GERA e protocolos de saúde e segurança contra a disseminação da Covid-19 foram os assuntos da pauta da reunião entre representantes dos funcionários do Itaú e a direção do banco, realizada dia 16/4.
No documento enviado antecipadamente ao banco, o movimento sindical reivindicou a suspensão da implantação do programa de remuneração variável GERA. O novo programa está pressionando ainda mais os funcionários por metas absurdas em plena pandemia. Os trabalhadores apontam que o novo modelo é bem mais complexo e prejudicial, comparado ao AGIR.
O Itaú está exigindo que os empregados tenham a certificação Ambima para fazer jus ao novo programa GERA. As provas do curso estão suspensas até 31 de maio de 2021, com previsão de retomada apenas em 1º de junho de 2021, mas não é certa a data.
Emprego
O ofício pediu também a suspensão de qualquer processo de demissão de trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Na reunião, o banco apresentou o quadro de contratações e desligamentos e justificou que os demitidos não faziam mais o perfil do banco. O movimento sindical não concorda, pois uma verdadeira demissão em massa, no meio da maior crise do país.
“O Itaú lucrou R$ 18,910 bilhões em 2020, enquanto outros setores fecharam as portas. Tudo em cima do trabalho dos bancários e bancárias. Tem todo o aporte para não demitir e piorar a situação dos trabalhadores e o desemprego no Brasil! Afirma Elcio Quinta, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do banco.
Protocolos
O Sindicato vem pressionando pela prática total dos protocolos contra Covid-19. O banco apresentou todos os protocolos passados aos trabalhadores e garantiu que está intensificando a importância do cumprimento de todos eles. Além disso, anunciou também a diminuição do horário de atendimento, com fechamento das agências às 14 horas, a suspensão das visitas a clientes e o reforço das limpezas nas agências. Como o Sindicato, a direção do Itaú também estimulou que os trabalhadores denunciem ao movimento sindical se a sua agência não cumprir o que é devido.
Horas negativas
O Itaú apresentou um quadro que apontou o cumprimento de 18% das horas negativas dos trabalhadores. A situação será reavaliada a cada três meses. Caso os trabalhadores não conseguirem cumprir, o período de pagamento das horas será modificado.
Ficou agendado uma próxima reunião para a primeira semana de maio.
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região com Contraf
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias