BB Covid-19
Sindicato negocia volta ao trabalho presencial no BB
O Sindicato está cobrando do BB maior proteção aos trabalhadores que estão na linha de frente. Já solicitamos, por exemplo, EPIs em quantidade adequada e barreiras de acrílico nas mesas de atendimento também. Houve algum avanço nas agências Estilo e no varejo
A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região negociou com gestores do Banco do Brasil, da Baixada Santista, nesta quinta e sexta-feiras (23 e 24/7), para tentar reverter a decisão da empresa de retomar o trabalho presencial em massa, no próximo dia 27, em meio a pandemia de Covid-19. A convocação unilateral do banco dos funcionários que moram com pessoas do grupo de risco provocou tensão entre os bancários e o Sindicato entrou em contato imediatamente com os gestores.
Nas agências Estilo depois de exaustiva negociação, os gestores concordaram em não chamar todos os funcionários e acataram a solicitação de não aglomerar os funcionários. “Vão convocar de forma gradual e intercalada. Um grupo trabalha presencialmente numa semana e restante em home office, na semana subsequente há a troca”, Diz Andre Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionário do BB.
Já nos Escritórios Exclusivos, onde o trabalho e realizado por internet e telefone, o gestor ficou irredutível. “O trabalho dos escritórios poderia muito bem ser realizado em home office, mas não houve avanço com o gestor”, avalia Andre.
O retorno nas agências ficou dividido, pois em algumas regiões a decisão sofre a influência direta dos superintendentes regionais que insistem no retorno geral das pessoas que moram com pessoas do grupo de risco. Contudo, em outras regiões a alçada ficou a cargo dos gerentes gerais. “Os gerentes gerais vão analisar caso a caso, alguns querem voltar, outros não. Então está sendo tratado com uma coerência maior”, explica o dirigente.
“O Sindicato está cobrando a administração do banco maior proteção aos trabalhadores que estão na linha de frente. Já solicitamos, por exemplo, todos os EPIs em quantidade adequada e barreiras de acrílico nas mesas de atendimento também. Esses trabalhadores estão há quatro meses lidando com insatisfação do público, sobrecarga de trabalho e expostos ao risco de contrair a doença”, finaliza.
Fonte Comunicação do SEEB de Santos e Região
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias