A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região paralisa nesta quarta-feira, 1º/6, agências do Itaú em Santos. A ação é contra demissões, fechamento de unidades na Baixada Santista e as péssimas condições de trabalho que adoecem a categoria.

Quatro unidades do Gonzaga estão paralisadas pelos trabalhadores. Três delas ficam na Avenida Ana Costa (números 441, 489 e a unidade Personnalité no número 485) e quarta funciona na Avenida Presidente Wilson, 82. Além da paralisação, os bancários estão distribuindo carta aberta à população denunciando a exploração cometida pelo Itaú.

O fechamento de agências na região gera medo, demissões, acúmulo de serviço e adoecimento dos(as) bancários(as) nas unidades que sobram. O Itaú está reduzindo o número de bancos “de tijolo” por causa das “agências digitais”. Mas a população precisa usar as unidades convencionais e encontra bancos lotados com trabalhadores explorados e sobrecarregados!

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Na Baixada Santista, entre janeiro e maio deste ano, vários bancários foram demitidos e a intenção dos banqueiros é eliminar 10% dos empregados até o final de 2016. Por isso lutamos e paralisamos agências; para frear esse massacre!

“As agências digitais do Itaú são um novo instrumento do banco para assédio, sobrecarga de trabalho e adoecimento dos bancários e das bancárias. Os banqueiros tratam com descaso tanto os funcionários quanto os clientes e usuários. Enquanto os trabalhadores ficam doentes com tanta exploração, a ponto de ter que se afastar do trabalho, os banqueiros do Itaú se preocupam apenas em ampliar seus lucros bilionários”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região. 

R$ 23 bilhões

O lucro recorde de R$ 23 bilhões ostentado pelo Itaú no ano passado, que foi conseguido à custa da classe trabalhadora, pouco importa para os gestores do banco. O Itaú segue aterrorizando seus empregados com um grande número de demissões nas últimas semanas. Elas acontecem sem justificativas aceitáveis, para que não sejam pagas as verbas indenizatórias.

Em 12 meses (de março de 2015 até março de 2016), o banco cortou 2.902 postos de trabalho no País (610 só no 1º trimestre deste ano) e fechou 154 agências convencionais. Enquanto isso, entre janeiro e março deste ano o banco lucrou mais R$ 5,235 bilhões.

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