Pandemia

Sindicatos cobram protocolo nacional mínimo de segurança à pandemia

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Sindicatos cobram protocolo nacional mínimo de segurança à pandemiaFernando Diegues

Representantes dos bancos se comprometem com Comando Nacional dos Bancários a formular proposta nacional de segurança

Representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se comprometeram nesta segunda-feira (12) com o Comando Nacional dos Bancários a apresentarem uma proposta de protocolo mínimo de segurança contra a covid 19. O compromisso foi assumido na reunião que discutiu medidas de proteção da categoria diante do crescimento do contágio da Covid 19.

 

O objetivo é padronizar os protocolos entre todos os bancos e aumentar a fiscalização. “Com um protocolo mínimo nacional fica mais fácil cobrar a prática e a segurança da categoria”, diz Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

 

Higienização

Outro ponto cobrado dos bancos foi a necessidade de uma higienização pelo menos semanal das unidades. Os representantes da Fenaban concordaram que esse procedimento pode ser acrescentado no protocolo mínimo a ser discutido. Também consideram inadmissível que clientes tentem entrar nas agências alegando que precisam de atendimento rápido por estarem contaminados, conforme relato de fato ocorrido em uma agencia bancária.

 

Embora os representantes da Fenaban garantissem que os bancos orientam os gestores a não realizar visitas externas, dirigentes do Comando lembraram que o mais adequado não é uma orientação, mas a proibição das visitas durante a pandemia. Também foi cobrado que os bancos devem ter um acompanhamento das sequelas de funcionários que retornaram ao trabalho após superarem o adoecimento pela Covid.

 

“Isso pode acarretar a demissão imotivada por falta de condições de saúde para o trabalho, quando lhes são cobradas metas absurdas, que nem os saudáveis conseguem cumprir”, avalia Eneida Koury.

 

Grupos de risco

No início da pandemia, bancários de grupos de risco foram afastados de suas atividades presenciais, mas não receberam atividades remotas e podem ter problemas na renovação do acordo. Os bancos têm que dar alguma atividade para que não acumulem horas para compensar futuramente.

Fonte Comunicação SEEB de Santos e Região com Contraf
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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