8M em PG

Começou o Março de Luta das Mulheres Trabalhadoras. Ato neste sábado (5)

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Começou o Março de Luta das Mulheres Trabalhadoras. Ato neste sábado (5)

Este ano o 8M - Dia internacional da Mulher 8 de Março, terá início com ato de protesto neste sábado (5/3), a partir das 14h, com concentração na Pça. 19 de Janeiro/Fatec Boqueirão, na Praia Grande/SP. As diretoras e diretores do Sindicato dos Bancários de Santos e Região participarão

Há séculos, nós, mulheres trabalhadoras, estamos na linha de frente das lutas populares por direitos e melhores condições de vida. Somos sobrecarregadas pela exploração capitalista, patriarcal e racista que nos oprime enquanto mulheres responsáveis pelas famílias, negras, indígenas, quilombolas, LGBTQIA+, jovens, idosas e pessoas com deficiência (PcD), nos campos, nas florestas e cidades.



Pela vida das mulheres trabalhadoras, fora Bolsonaro! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome! Um grande ato está programado para este sábado, dia 5, a partir das 14h, com concentração na Pça. 19 de Janeiro/Fatec Boqueirão, na Praia Grande/SP. Logo em seguida haverá passeata com cartazes, bandeiras e faixas. Veja as principais temas de luta das mulheres trabalhadoras:

- Contra o desmonte e a privatização da saúde, da educação e dos serviços públicos como projeto do sistema capitalista;



- Contra o racismo e a fome: no Brasil 12,3% das mulheres negras vivem em extrema pobreza;



- Pela vida da população transexual: no ano 2021 foram registrados 140 assassinatos no Brasil;



- Pelo direito de parir com respeito: 45% das mulheres sofrem violência obstétrica na rede pública;


- Pela vida das mulheres e crianças;



- Pelo direito ao emprego, renda, moradia e segurança alimentar;



- Pelo direito à higiene menstrual: no Brasil, 713 mil mulheres vivem sem acesso a banheiro e 4 milhões não tem acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas;



- Pelo direito ao aborto seguro: em 2019, 19.330 meninas de 10 a 14 anos foram obrigadas a parir;


- Pelos direitos dos povos indígenas, tradicionais e quilombolas;



- Pela revogação da reforma da previdência que impede a aposentadoria, principalmente das mulheres que têm tripla jornada.

Fonte #marçodelutadasmulherestrabalhadoras
Postado por Gustavo Mesquita em Notícias

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